quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O eterno problema do tempo

Os días vão ficando cada vez mais pequenos. Os projectos começam a ser interessantes e não se quer defraudar ninguém, para além da realização pessoal que pode trazer. Mas quando a noite chega, o desejo de descansar e de não manter a cabeça ocupada é enorme. Recorre-se a livros, a música, a filmes, a cultura... Deseja-se passar um momento sem se pensar no que aconteceu durante o dia. Este equilibrio torna-se fundamental. Descansa-se do stress do dia-à-dia.
Mas também temos os momentos em que se pensa em nós, no eu. Noto que não tenho tempo, mas tambem que poderia equilibrar melhor as coisas. Não que o ritmo esteja errado. Nada disso. Há tempo para tudo e não há tempo para nada. E o pior, é que em meu redor, vejo que se passa exactamente o mesmo... Ninguem tem tempo e todos ambicionam te-lo. O tempo tem sido curto e as sintonias não estão acertadas. O meu momento de descanso prende-se somente em parar um pouco em casa e entreter-me com as minhas actividades extra-escola. Cada um tem a sua forma de escape. Mas parece-me que tudo se tornou mais descartável, mais momentâneo, mais do presente... Contra mim falo, mas cada um tem o seu processo de crescimento... Mas começo a ver que tudo isto se torna negativo, mais dificil de alcançar, quando tudo poderia ser tão simples... E quando começo a pensar em mim, desejo ocupar a cabeça... Caio no mundo do trabalho que vai sendo um porto de abrigo. Algo que me realiza. Mas esta será mais uma busca de cada um. Todos temos tempo, mas ninguém o dispensa. ambicionaos controlar o tempo e alguns conseguem. Admiro-os e ambiciono conseguir essa proeza. Descanso no meu sofá e esqueço que consigo descomprimir a cada vez que escrevo aqui...

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