Deparei-me o outro dia com um cenário bem interessante e agradável. Decidi, sem mais nem menos, oferecer uma rosa à minha mãe. Estava naqueles dias em que queria agradá-la, sem razão aparente. E o espanto que ela mostrou foi ainda mais divertido. Perguntou-me porque é que lhe estava a oferecer tal flor. E respondi que não era por nada em especial. Esboçou um grande sorriso nesse momento e logo me agradeceu muito, dizendo que era um querido.Logo comecei a pensar que o carinho ou a surpresa que se prepara a alguém de quem se gosta é sempre agradável ao surpreendido. Com estes pequenos gestos, mostramos a atenção que se dá à pessoa, o amor que representa tal altruísmo e o carinho que empenhamos em tal acto. Não custa ser carinhoso. Uma simples rosa ou uma simples lembrança pode fazer toda a diferença. E o maior agradecimento que se tem de quem recebe é o sorriso expresso na cara, ou mesmo a surpresa positiva que esta mostra. Assim, seguimos o dia pensando que fomos boas pessoas e que alguém ficará mais alegre no resto do dia.
Nada como mostrar mais uns pensamentos num local onde possa extravasar... hehehe Deste feito, posso descarregar fustrações, pensamentos, passagens minhas, coisas que são importantes e que me dizem respeito...
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Uma simples rosa
sábado, 17 de abril de 2010
"El poeta pide a su amor que le escriba"
Eis um poeta hispânico que me deram a conhecer há algum tempo. Achei-o engraçado e decidi partilhar. Tenho de o decorar. É Frederico Garcia Lorca Amor de mis entrañas, viva muerte, El aire es inmortal. La piedra inerte Pero yo te sufrí. Rasgué mis venas, Llena pues de palabras mi locura
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sábado, 10 de abril de 2010
Pensamento da noite
Eis o primeiro embate. A dura realidade tinha de chegar um dia. Havia ainda a esperança de que esse dia nunca chegasse. Pensa-se que não estava na altura de acontecer, pois nunca se está preparado para tal provação. E por vezes, basta uma só vontade para que as coisas mudem e nos obriguem a acreditar que os momentos podem, sim, ser diferentes. Deixa-nos atordoado e depois, na ressaca do embate, começamos aos poucos a cair em nós. Damos voltas e voltas, e nada nos sai. A posição que mais me ocorre é a de ficar estático, não me mexer. Deixar correr o tempo sem lhe tocar. Somente deixar fluir as coisas. Algo ocorrerá no momento certo.