quinta-feira, 27 de março de 2008

Algumas decisões vão vagueando na minha mente

Tenho andado por Tenerife e mais uma vez me tenho sentido muito bem por terras de "nuestros hermanos". Sei que não é nenhuma novidade, mas isso tem-me levado a pensar na possibilidade de fazer vida fora do país... Não que eu despreze Portugal, mas a realidade é que ninguem se lembra do futuro da nação, lembrando-se somente de olhar para o seu umbigo... Mas outras questões se coloca: Não teremos um pouco de receio de sair e fazer vida noutro local? Não haverá o medo de reconstruir uma nova vida? Eu tenho sido um pouco saltimbanco, mas sempre dentro do país... Mas sería eu capaz de refazer a minha vida fora do país? Eu penso que sim... É uma questão a pensar, a ponderar e de levar um pouco a serio... Provávelmente tería de mudar alguns hábitos e costumes... Mas nada que um bom desafio não seja apimentado e doseado de coragem...

Ferias merecidas

Pensava eu que viagando até Tenerife com 51 alunos iria ter dores de cabeça, mas tenho sido surpreendido com agradáveis surpresas, pois até me estou a divertir e os miúdos são fantásticos... Eis algumas fotos para verem o quanto isto até é giro...



Na cratera do vulcão - o Teide

Pátio Canarino


Playa de las Teresitas


vista de Puerto de la Cruz


Vista do hotel para o Teide

Também fui paudado com alguns comentários engraçados e com situações ilariantes, mas isso fica reservado para outros textos em estudo, que neste caso estão relatados noutro blog:
estremoztenerife2008.blogspot.com
Leiam e deliciem-se

terça-feira, 25 de março de 2008

A encosta da Serra da Gardunha

Na altura da Páscoa fui passar o fim-de-semana a casa. Voltei outra vez às raizes para beber da calma e do acolhimento tão generoso e agradável da nossa aldeia. Aproveitei para estar com alguns amigos que, ao longo dos tempos, cada vez se vai tornando mais dificil poder partilhar da sua presença.
Mas algo me marcou. Provávelmente a Frente Polar que estávamos a atravessar. Ou porque já havia algum tempo que não vinha pasar uns dias por cá. Tentei ver toda a área com outros olhos. Imaginar a história que por ali se segmentou e que percorreu. Imaginar toda uma vivência e as experiencias que foram ficando no imaginário e nas bocas dos verdadeiros sábios, tornando-se ao longo dos anos em hitórias e lendas, ladaínhas e dizeres que vão tornando cada lugar um sítio especial.
Subi até ao cimo da Serra da Gardunha e tentei imaginar esses tempos idos. Deveras que imaginei épocas e momentos únicos.
Muita coisas poder-se-ia dizer da encosta da Gardunha, pois aqui a vegetação é esplendorosa, onde a cerejeira reina e outrora reinava o castanheiro. Serra de múltiplas cores e épocas. Onde a história corre nas veias que a montanha esconde. E então caimos em qualquer das múltiplas histórias que ela nos pode levar... Imaginei que quem vinha de sul, deparava-se com os ventos frios do norte, fortes, que no inverno cortavam. Imaginei que uma viagem provávelmente fosse feita ainda de día, para aproveitar a luz do sol e os seus raios, pois os ventos regelam-nos os ossos, ainda que nos tragam uma beleza única a toda esta envolvência. Tem-se uma visão agradável e que fica no imaginário de qualquer um. Imaginamos cavaleiros a percorrer o seu caminho de sul para norte com o intuito de passar a Serra da Gardunha. Não que a Serra seja temível, que ofereça perigo, mas aqui começa o massiço montanhoso, onde o frio dá mostras de si no Inverno. Imaginei que esses ditos cavaleiros tinham simplesmente uma vontade: Passar a Serra da Gardunha para se vir abrigar na Cova da Beira... Onde o calor se faz sentir em cada casa, onde há sempre uma pessoa que recebe de braços abertos, onde as vidas são preenchidas pelas histórias da comunidade e pelas pequenas vivencias do seu mundo, onde nos sentimos em casa... Esses cavaleiros desejavam chegar a este pequeno lugar para poder conviver com os nativos e aquecer-se neste recanto, sempre de vista virada para a temerosa Serra da Estrela, onde os frios são temidos e se adivinha tempos duros para quem necessita de Caminhar para norte.
Ou seja, este recanto convida a ficar e repousar, parar e refletir, brindar e conviver para depois seguir caminho.

terça-feira, 18 de março de 2008

Momentos em que a inspiração falha

Há dias em que não sei o que escrever no meu blogg, pois o trabalho tem-me consumido uma grande parte do meu tempo... Se bem que já tenho saudades de poder partilhar com os outros estes meus "deliciosos" momentos e reflexões com os demais. e sei que é sempre agradável saber noticias de alguém que se gosta... Ainda que essa não tenha nada de novo a acrescentar. Neste momento não tenho tido tempo para escrever os meus pensamentos, mas pouco a pouco vou conseguindo voltar a ter inspiração e a rever histórias que vão pautando a minha mente. E até há algumas que têm vageado na minha cabeça e que com tempo, vou reagrupando e vou no momento exacto colocá-las-ei por aqui... Me aguardem!!!