segunda-feira, 30 de março de 2009

Ocupa-se o tempo

Ocupa-se o tempo, arranja-se novos projectos, tenta-se trabalhar ao máximo para estar vivo... E em alguns momentos, consegue-se. Em alguns momentos, o trabalho vai ajudando a estar com as mãos na massa e passar ao lado de algumas coisas... É como se houvesse a necessidade de não pensar. Mas claro que nem todo o trabalho do mundo nos leva para longe das coisas... Tem sido um escape e resulta quando os resultados são positivos. Parece que se foge das coisas, que se evita pensar no sentimento. E quando chegamos a uma solução, a uma resolução, a uma verdadeira conclusão, vemos que as respostas até eram mais simples, mais intensas, onde o medo estava presente. Era a desculpa para o escape. Algo que tem de ser mudado. URGENTEMENTE. Caso contrário, arranjar-se-á sempre trabalho, projectos, ocupações de forma a ocultar a verdadeira razão: o de estar preso ao cordão umbilical e do qual se deve libertar. Começa-se a ter certezas e a fazer balanços dos erros cometidos. Siga-se em frente. Também é necessário.

terça-feira, 24 de março de 2009

“D’lhá” – Fins-de-semana culturais da Liga dos Amigos do Alcaide

No fim-de-semana de 20, 21 e 22 de Março, a Liga dos Amigos do Alcaide, ao qual pertenço, voltou a editar os seus “Fins-de-semana Culturais” com o intuito de divulgar e dinamizar a cultura em Alcaide. Desde a Formação de Pintura, aos workshops de Bolos e de Ciência Viva, passando pela realização de um Peddy-paper pelas ruas da aldeia, foi com agrado que as pessoas participaram nas actividades propostas. Para finalizar, todos foram convidados a realizar um Passeio Musical às Cerejeiras em Flor. Nota positiva para este “D’lhá” que renasce ao fim de um interregno. Ainda que desgastante, todos estavam com um sorriso nos lábios e felizes por chegar perto da população e essa estar feliz por se realizar algo na sua aldeia.
Desde o início do ano, a Associação tem vindo a apostar em actividades para a população e associados, tentando aproximar os Alcaidenses da Cultura, do Desporto e do Lazer. Foram já realizados os Torneio de Matraquilhos e a Prova de Vinho, que obtiveram uma participação positiva. Com um Plano de Actividades apetecível, os associados têm correspondido, com congratulação, a tudo o que a Liga dos Amigos do Alcaide tem realizado. E a direcção agradece toda essa dedicação.

terça-feira, 17 de março de 2009

A vontade

As vontades têm muito que se lhe diga... Há momentos em que desejamos ardentemente algo e de noutros, as coisas nesvanecem... Queremos porque queremos e deixamos de o desejar de um momento para o outro. Geralmente, pede-se para que se tente resolver as coisas o mais rápido possível e, no meio da confusão que é o pensamento humano, não nos apercebemos das coisas, e tomamos decisões sem ter uma resposta que seja satisfatória. Busca-se sem saber o que se procura, deseja-se sem saber o que se quer, e tem-se medo sem saber porquê. Sim. Tem-se medo. De que se possa perder o que já se conquistou até aqui. De que as pessoas apontem o dedo por uma vontade ou por um desejo. Que se possa perder o amor e o respeito daqueles que nos rodeiam.
Descobri afinal que o que me afasta de algumas pessoas é o medo. Descobri que tenho perdido mais com esse medo. Descobri também que deveria lutar contra isso. Descobri que estava errado ao querer lutar sozinho. Descobri que não deveria negar a ajuda de quem mais gosta de mim, de quem me compreende, de quem me acarinha, me mima, me faz sentir uma pessoa feliz.
Mas as nossas vontades podem ser erradas. E já vamos tarde... Pois no momento, devido ao medo, inventamos a maiores barbaridades e desculpas para fugir a algo que até aqui sabemos ser o melhor para nós. Fugir de algo que dava certo, que tudo indicava ser o melhor...
Agora, e depois de se descobrir o que move as nossas vontades e desejos, de saber qual o andicap que se sofre no momento de virar costas a algo bom e agradável, é importante lutar contra esse medo. As coisas terão de se resolver. Não se deve inventar mundos só para nao ter de enfrentar as coisas, os medos. Assim será e assim se tentará. Essa é a minha vontade neste momento.

terça-feira, 10 de março de 2009

Essencia Feminina

Onde anda essa essencia? O que é que se passou com as mulheres? Quando saímos à rua, vemos mulheres lindíssimas que não sabem tirar partido delas. Entramos numa era em que elas se assemelham aos homens. Não que isto seja negativo, mas o charme de uma mulher de vestido ou saia está desvanecido... Quando uma mulher se produz, é um centro de atenções. E já pensaram porquê? Ora, porque já é raro ver uma mulher produzir-se assim. Mas atenção. não quero com isto dizer que elas não se produzem. Creio que o problema está na imagem feminina transmitida para a sociedade. Os símbolos que antes foram tão importantes na nossa velha Europa, estão agora mais atenuados. As mulheres mostraram que também conseguiam mudar. Coco Chanel abriu as portas à vanguarda, mas não deixou de parte a essencia feminina. E é disso que se está a falar. Gosto de um modo geral de ver as mulheres bem produzidas, mas fico ainda encantado ao ver uma mulher a usar saia, com uma boa conjugação. Ainda me faz parar e olhar, pois estou habituado a ver o comum, o uso dos ténis, das calças de ganga, da bota, do simples. E ainda assim, há quem saiba tirar partido disso. Mas tudo isto são gostos. E a Liberdade de Expressão acaba por ser o mais correcto.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Inspiração

Momentos sem inspiração... Momentos sem que as muitas palavras vagueiem pela mente... Desejo de voltar a ter rasgos de ideias... De voltar a levitar no meio dos pensamentos... A memórias vão ficando gravadas como imagens únicas... Os momentos vão sendo fotografias memoráveis... Todas elas completam uma pessoa. Todas elas fazem parte da formação de uma pessoa. da busca do algo, de algumas coisas, algumas palavras. econtram-se imagens, pequenos confortos, pequenos momentos. E vai-se encontrando, fortalecendo, construindo e cimentando alguns lugares e passagens de nós a cada experiencia. Eis uma que me ficou gravada:

"Los monos son tan dulces y bonitos"

Estes pequenos momentos e lugares vão ajudando nesta fase difícil da inspiração. Olha-se para o armazém de imagens e já se começam a construir algumas bem giras e fortes. Vão ajudando na construção do eu. Com carinho, recordo os momentos que se vão passando e pensando que até sou afortunado.