sábado, 26 de dezembro de 2009

Toque do Sino no Alcaide

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Boas Festas!!

Chegou a altura do Natal. Até aqui, o tempo tem sido pautado com bastante trabalho, com preenchimento de burocracia, com trabalhos a corrigir, com testes para ver, relatórios para entregar, actas por escrever... E por incrível que pareça, todo o meu universo se tem centrado nestas horas fatídicas de trabalho, não dando tempo para pensar sequer em presentes ou em decorações. Como todos os anos, creio que só me irei preocupar com esta data festiva uns momentos antes. Provavelmente, irei pensar melhor nessa temática após reuniões. Mas este ano será pautado por lembranças. Não tenho tido inspiração para as prendas ou então só depois desta fase terei algum tempo para procurar os melhores presentes para os mais queridos.
Mas é nesta época que me divirto e saboreio mais as pequenas coisas. Faz parte da natureza humana. Andamos mais atarefados e ainda assim lembramo-nos das pessoas que mais gostamos e tentamos desejar os melhores votos para tal Data. Deixo aqui a todos os que mais gosto (e sabem bem quem são) umas Boas Festas!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O que é um Beto?



O que é que faz de uma pessoa um Beto? Que termo é esse que todos utilizam para denominar alguém, mas que ainda não me conseguiu dar a explicação exacta? Não terá cada um de nós uma noção de Beto? A verdade é que se passa alguém e se coaduna com o padrão de um Beto, todos concordam e afirmam ser um espécimen... E o que nos levou a dizer que era um? onde nos seguramos para fazer tal afirmação?


Bem, também eu tenho um padrão de Beto. Para mim, um beto é alguém que veste camisa da Tommy ou da Ralph, com calças de sarja. Têm geralmente o cabelo penteado para o lado, sem risco ao meio, geralmente comprido. Usa sapatinho de vela. No outono, gosta de sair com o ensebado. Não falta a uma Feira da Golegã.


Mas há outros que agora vieram revolucionar o estilo. Também são Betos! Os que usam calças largas com diversos bolsos, que usam polos, ténis Merrel's ou da Timberland.


Enfim, o que para uns parece ser, para outros pode mostrar-se um erro.

sábado, 28 de novembro de 2009

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O confronto de ideias

O confronto do que os outros pensam ser o acertado ou o desejado e a vontade própria que cada um tem é perentório em tudo o que nos rodeia. Não se aceita de bom grado a diferença e em vez de tentar resolver os problemas que se apresentam à nossa frente, comentamos, falamos, barafustamos... E sofremos! Uma conversa, um pedido, umas cedências podem realmente mudar muitas vezes essas opiniões. O mesmo se passa com as tentações. Essas podem não passar de isso mesmo. São tentações. Não quer isso dizer que se passe ao acto. Também é verdade que não temos de aceitar essas atitudes. Mas o sentimento é uno e deseja-se passar dos confrontos para algo mais duradouro.
Contudo, não se deve julgar os outros só por essas atitudes, pois há sentimentos e vontades que nem sempre são alcançáveis. Deixa-se uma porta aberta para a abertura e para a mudança. E uma das mudanças pode passar por um pedido de desculpas. Após aceites, é necessário uma longa conversa para que o confronto de ideais seja afinado. Não é simples, é um facto. Mas após reflexão, há coisas (como mo tinham dito) que vão deixando de fazer sentido. Vai-se analisando o porquê de ter cometido tal infantilidade ou ter vincado tal posição. Agora já não fazem sentido... E até se sente vergonha de algumas posições. Tudo porque se vai crescendo e vendo quais as prioridades, quais as vontades que se tem e quais as asneiras cometidas.
Mas tudo isso só se resolve se houver abertura das partes implicadas.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

O pensamento vai traindo

O pensamento vai traindo as pessoas. Há alturas em que o passado é revisitado e pensado. Pensa-se com sentimento e volta-se a bater com a cabeça nas paredes. Deseja-se voltar atrás, por um caminho rigoroso, espinhoso e algo negativo, dando asas a que não haja volta a dar. Tentar emendar o que de errado já foi feito é complicado, pois não se vislumbra da outra parte o desejo de querer reparar as coisas. Erro meu! Mas o mau estar está presente. As pessoas vão condenando, vão opinando e dando apoio de parte a parte, mas os intervenientes continuam em surdina a sofrer, sem saber como pedir perdão, como perdoar, como tentar seguir caminho, como caminhar.
Há erros que são fáceis de corrigir, outros que têm de ser esclarecidos. Só com grande vontade isso poderá voltar a acontecer. Se todos desejam tanto a felicidade, há que fazer força para que isso aconteça.

domingo, 22 de novembro de 2009

Leva-me aos Fados

Mais um excelente trabalho da fadista Ana Moura. Com uma letra forte, remete-nos para outros momentos e outras vivências. Dá cartas no mundo do Fado e de que forma!! Um pequeno mimo deste novo CD.

Chegaste a horas como é costume
Bebe um café que eu desabafo o meu queixume
Na minha vida nada dá certo
Mais um amor que de findar me está tão perto

Leva-me aos fados

Onde eu sossego
As desventuras do amor a que me entrego
Leva-me aos fados

Que eu vou perder-me
Nas velhas quadras que parecem conhecer-me

Dá-me um conselho que o teu bom senso
É o aconchego de que há tempos não dispenso

Caí de novo mas quero erguer-me
Olhar-me ao espelho e tentar reconhecer-me

Ana Moura, Leva-me aos Fados

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Fim da temporada! E baixa o pano...

Enfim, o tempo começa a voltar ao normal. As correrias de um lado para o outro vão ser feitas de forma mais aprazível. O sorriso pode ser visto nestes dias em que o cansaço também está presente. Mas felizmente, as coisas a que me propus, resultaram e foram muito aceites perante o difícil júri que é o publico e os consumidores em geral. um duro e árduo trabalho que sem uma excelente equipa não seria possível. Nem sempre se conseguiram acertar as agulhas, mas no fim de contas, parece-me que de vez em quando nos esquecemos que somos todos diferentes, com pensamentos, mentalidades vontades diferentes. Mas no final o saldo foi muito positivo e creio que enriquecedor para todos. crescemos todos um pouco mais com tudo isto.
Mas é o tempo que agora vem que acaba por se tornar agradável. volta-se a um ritmo mais aceitável, ainda que os desafios não tenham ainda sidos finalizados. Haverá sempre algo para fazer e para preparar. É notório que cada um terá o seu tempo para digerir e para tirar ilações. O que necessito agora é um pouco de paz, de um momento para seguir rumo, pois novos desafios estão no porvir. E há que seguir em frente. Arrumar coisas, tratar de outras, procurar o que se procura e investir no que neste momento é uma prioridade.
Se é verdade que no Fim da Temporada baixa o pano... Rápidamente, inicia-se outra e siga a dança!

domingo, 25 de outubro de 2009

Míscaros|09

Este evento vai ter lugar na terrinha. Estão desde já todos convidados a vir visitar a aldeia e desfrutar de um fim-de-semana bem planeado e giro. Venham!!!!

Carregue na imagem para ver o programa

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

As primeiras chuvas do outono

Chegaram as primeiras chuvas do Outono. Com essas chuvas chega alguma melancolia, trazem o ar do Inverno, as roupas mais fortes e também alguns mistérios que muitas vezes nos fazem sonhar e pensar no misticismo a ela associada...
Estação considerada época da melancolia, onde a bílis está mais activa, é para mim a época mais dourada e apetecível. Encontramo-nos no meio-termo das temperaturas. Nunca se sabe bem o que vestir, pois o frio ainda é relativo. Como por exemplo o facto de sentir o friozinho suave que nos entra entre as roupas e que nos obriga a segurar melhor a vestimenta. Sentir esse frio na cara, como se em pleno Inverno nos encontrássemos. Sabemos perfeitamente que ainda virá mais frio e que teremos de o aguentar. É a época em que se voltam a abrir as arcas e armários para retirar as roupas mais fortes. Ou a época em que aproveitamos para gastar mais uns trocos para a sazonalidade que se avizinha.
Mas são as cores da estação que nos trazem a proximidade do frio. As cores tornam-se mais douradas, ainda que não estejamos no pleno do Outono. São os dourados, os verdes, os castanhos, os vermelhos que começam a salpicar a paisagem que nos rodeia. E isso traz o espendôr da paisagem, que em muitas regiões é única. Olhar para as planícies e contemplar a sua maturidade. Olhar para as serras e degustar todas as suas cores. Os cheiros tornam-se mais activos. As casas começam a arder as primeiras lenhas, para o bom ambiente de cada divisão.
Enfim. Só me vem uma frase à mente: "Bem vindo à época do frio."

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Onde andamos?

Já passaram alguns dias e parece que a tristeza continua embrenhada em mim. Revejo cada palavra, cada atitude e cada momento e ainda assim, não consigo melhorar de toda esta situação. Continuo com o mesmo sentimento bonito, com a mesma vontade de estar, com o mesmo desejo de ver as coisas de sorriso nos lábios.
Os timing's estão desfasados, as vontades não se acertam com a mesma agulha, os desejos até podem ser diferentes... Mas o sentimento está cá. E o que fazer? Como resolver este mal estar que a cada vez relembrado, fica um nó na garganta? Não se consegue esquecer um sentimento tão rapidamente!!! E ainda que se apague todos os vestígios que ficaram, muito dificilmente conseguimos apagar as memórias que ficaram. A cada pessoa amiga com quem falo sobre toda esta história, a resposta é a mesma: "Vocês estão bem um para o outro, mas se é para vos magoar, o melhor é seguir por outros caminhos..." Mas quem sabe se esta é a resposta acertada??? Porque não tentar viver com as nossas diferenças??? Porquê ter de viver segundo os padrões de um ou do outro??? Não consigo entender... Mas só tenho de respeitar... O meu sentimento está idêntico. Não o consigo mudar. E muito dificilmente nos próximos tempos desejarei voltar a ter este sentimento de abandono e de vazio...
No fim de tudo, importante é poder dizer que ainda gosto muito de ti... Mas enfim. sigamos as nossas vidas...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Legislativas|09

Após mais uma campanha eleitoral para as Legislativas, tivemos algumas reacções que nos dão que pensar. O poder politico em Portugal está bem definido, até pelos próprios intervenientes. Há os Grandes Partidos e os Pequenos. Parece óbvio e não trago nada de novo sobre isso. Mas a verdade é que estas eleições mostraram que poderemos estar a mudar as nossas tendências. A terceira potência auto-intitula-se Grande. Os resultados foram dividos por todos. Ainda assim, pareceu-me que os vitoriosos não se sentiam confortáveis para festejar, que os derrotados sentiram agora o peso de erros cometidos e apontados. Mas houve alguns derrotados que viram motivos para festejar, já que acabaram por colocar mais deputados na Assembleia.

Mas a tarefa parece ser algo espinhosa. O Partido Socialista vê-se agora com uma maioria relativa. E ainda que uma coligação fosse uma possibilidade, os dois partidos que mais se aproximam das ideologias de esquerda (Bloco de Esquerda e o Partido Comunista) não têm deputados suficientes para criar uma maioria absoluta. E só com a terceira potência, o Partido Popular, é que os socialistas poderiam pensar numa coligação, já que Manuela Ferreira Leite sempre negou uma coligação com Sócrates e este vice-versa. Teremos então a necessidade de negociações entre partidos, possivelmente pontuais, fazendo do nosso parlamento um lugar onde se discute cada proposta. É possível que as decisões tardem um pouco mais, mas saberemos que os pontos serão defendidos por todos. Haverá mais desgaste e descontentamento, mas esta foi a vontade da população.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Ponderações

As ponderações vão-se tomando ao longo da vida. Somos postos à prova todos os dias e mais de noventa por cento, conseguimos dominar esses meandros. Mas as teias que se apresentam quando menos se espera, faz balançar, desnortear, ponderar, pensar o comum dos mortais. Por essa razão é que há a necessidade de rever algumas posições quando se apresentam. A partir de um momento específico, temos a possibilidade de voltar a pensar no caminho que seguimos e como é que deveríamos reagir a partir de determinado evento. Não há uma data especifica, pois esses contratempos não escolhem data. Ponderamos sobre o facto de termos desnorteado, de termos sido apanhados desprevenidos. E deparamo-nos com um facto único. É que momentos de factor surpresa teremos sempre. O improvável pode acontecer e isso irá sempre mexer. E o desafio é saber como reagir se isso voltar a acontecer. São pequenas sabedorías que se vão ganhando ao longo do tempo.
Ainda que algumas vezes sejam contraditórios o raciocínio e o sentimento, é o equilíbrio dos dois que mantém a estabilidade das coisas. E é nesses momentos que necessitamos de ponderar, de afastar e tirar as conclusões que se devem tirar.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Como foram as férias?

Bem, seria disparatado se tivesse que dizer que foram "espectaculares". Foram razoáveis, alguns momentos muito divertidos e bem passados, mas não tive um verão própriamente digno de dizer que eram estas as férias que tinha imaginado. Estas foram as que tive e sobre minha responsabilidade.
Tenho visto e feito uma pergunta a diversas pessoas (após ter lido um artigo da revista SÁBADO) sobre: Como foram as tuas férias? E rara é a pessoa que me responde: "haaa... Foram normais..." Ou então que não gostou. Na maioria das vezes as pessoas colocam um cariz de defesa sobre as suas férias. Tentam sempre inspirar-se e falar sobre os seus maravilhosos dias de férias. Dizem que se divertiram muito, que descansaram muito, que passearam muito, mas tudo perto de casa... E outros até dizem que as férias foram muito boas, pois aproveitou para limpar a casa, arrumar coisas, tratar de assuntos... MAS ONDE É QUE ESTÁ O LADO AGRADÁVEL DISTO??? Vejamos. Férias, em meu entender, tem direito à fuga da rotina, onde não nos preocupamos com rigorozamente NADA (ou quase nada...), onde desfrutamos de um lugar a nosso gosto e não temos de pensar o que iremos fazer para almoçar ou jantar, a que horas temos de tomar banho, o de aproveitar o momento da forma como bem se entende, não haver a tensão do horário... Estas são as minhas caracteristicas para umas férias fantásticas!! Não importa se é na praia ou no campo, ou mesmo numa cidade ou numa aldeia... Claro que cada um tem os seus parâmetros de eleição, mas ao menos sejamos sinceros e digamos se as ferias foram espectaculares, boas, normais, nada de especial ou más... Até aceito que tenham sido mais ou menos, já que isso, na nossa língua portuguesa transpareça que estão entre as férias normais e o nada de especial.
Sei que houve muita gente que teve férias espectaculares. A esses eu invejo!!! Souberam aproveitar tudo, dentro dos seus parâmetros. Mas quantos há que se aborreceram...
Acredito que haja muitas pessoas em que as férias não foram nada de especial... Mas aí, o erro é nosso. Entendo agora que até as próprias férias, para que sejam da forma como imaginamos, tenham de ser coordenadas.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Trás-os-Montes

Eis uma região a visitar e a ficar uns dias. Haverá sempre algo para visitar ou mesmo para poder aproveitar a oferta de lazer que essa região oferece. A cidade de Bragança é bem bonita e e andar no seu casco histórico é apetecível. Leva-nos a viajar até ao passado e convida-nos a saborear a brisa que aí é agradável. No centro da cidade da cidade, podemos aproveitar as diversas esplanadas que aí se encontram e observar a belíssima Sé de Bragança. A oferta nocturna é vareada, com diversos bares temáticos e alguns espaços nocturnos bem divertidos. Pode-se anda desfrutar dos diversos espaços verdes e agradáveis por diversos pontos da cidade. Bragança apresenta uma oferta cultural muito vareada e sempre actualizada. Bragança também tem um novo serviço útil para informações sobre hotéis, turismo rural, oferta de lazer restaurantes
situado no castelo. Têm o site em construção, mas a empresa chama-se Anda di.
Mas Trás-os-Montes tem muito para oferecer e para visitar. Desde Chaves, a Vinhais, a Macedo de Cavaleiros, a Vimioso, a Mirandela, a Vila Real... Enfim, diverso lugares especiais que merecem uns dias para descobrir.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Bebe

Há algum tempo que acompanho esta cantora. Voltou a editar um trabalho e mostra diversas nuances de diversas culturas. Dou-vos a conhecer uma das musicas.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Allgarve

Saí rumo ao Algarve no meio da tarde. sentei-me no meu "bolinhas" e iniciei uma viagem de algumas horas rumo ao sul. No ano anterior estivera em Portimão passar um fim-de-semana de Junho e fora bastante agradável. Este ano prometia ser muito agradável, pois pela primeira vez iria acompanhar colegas e amigos feitos no ano anterior, pelo Alentejo. Eles tinham alugado um espaço em Albufeira para uma semana. E claro que encontrava expectativas. A viagem foi feita de vidros abertos, aproveitar a aragem do sul alentejano e acabei por chegar já de noite a Albufeira. Todos me aguardavam para jantar. E aí iniciou-se uma semana de jantaradas, de praia, de correria de um lado para o outro, de maneira a aproveitar todos os momentos.
Na parte da manhã, dormia-se. Na parte da tarde, fazia-se praia. Chegava-se a casa e preparava-se o jantar para depois sair pelos diversos lugares de oferta nocturna que o Algarve oferece. E sempre bem acompanhado. Rimo-nos, divertimo-nos, tiramos fotografias, conhecemos novas pessoas e tentamos descansar. O ano fora duro e cada um à sua maneira estava a senti-lo. Dava a sensação que não estávamos de férias e que na segunda-feira seguinte, voltaríamos ao trabalho. O Stress pouco a pouco foi aliviando e só no final nos começávamos a habituar a esta vida. De bom grado ficaria mais uns dias. E no final, o saldo foi muito positivo, bem agradável e muito bem passado. Esperemos que no ano seguinte se possa volta a combinar algo do género. Muito bom.
Dir-me-iam que estes dias no Algarve não são nada de especial e que a grande maioria faz o mesmo nesta época, mas a diferença encontra-e no grupo com que se vai. Pois, ainda que não muito adepto do Algarve, a minha vontade, desde o inicio, era estar com amigos e passar bons momentos.

sábado, 25 de julho de 2009

Momento de férias

Para onde ir? O que fazer? Como ocupar o tempo? Muitas perguntas se podem fazer no momento que se encontra de férias. Acredito que todos queiram visitar milhentos de lugares, cada um especial à sua maneira... E no entanto, quando não se realizou uma compra antecipada, não se sabe onde ir. Poder-se-á fazer praia, visitar um local com interesse cultural, ou mesmo histórico. Porque Portugal também tem uma oferta turística apelativa e boa. Pode-se entrar nos meandros da cultura portuguesa com os diversos festivais, feiras e romarias do país. Ou então explorar a gastronomia desde o norte ao sul. Ou visitar solares, castelos, palácios que são de encantar.
Ora, é um ano em que, possivelmente, se ficará pelo país. Tentar-se-á fazer um pouco de tudo e aproveitar ao máximo.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

O que desejamos dos outros?

O que é que nos satisfaz? O que é que nos faz sorrir, pôr bem dispostos, alegres? Algumas vezes, e segundo casos conhecidos, sabemos que pessoas em que o insucesso dos outros é motivo de alegria. Por isso pergunto: até que ponto se ambiciona a felicidade dos outros? Será ver o resultado satisfatório de outrem ou a desgraça do outro? Aqui, a resposta pode ser ambígua. Claro que cada um responde segundo os seus valores...
Para mim, desejo uma vida mais filantrópica, mais dedicada aos outros. Não com isto dizer que me revejo em todas as doutrinas religiosas, mas no fundo, gosto de ver os outros felizes e bem dispostos. Desenvolvo o meu trabalho para o sucesso de outros. Já vai o tempo em que me preocupava com a opinião de outros. Mas atenção! Claro que as opiniões são importantes, mas valem o que valem: são opiniões. e nem sempre nos agradam... Mas a essas, até paro um pouco e penso sobre o assunto. Agora, as opiniões que têm um fundamento de maldade, que são vazias de conteúdo e de defesa, essas sim, eu passo à frente. Sejamos mais amigos e sinceros uns com os outros. Mostremos que somos superiores e que estamos aqui, neste mundo, para fazer o bem aos outros, ainda que seja para alegria de todos, sem outros fins.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Sabedoria Popular

"Aquilo que não nos mata, torna-nos mais forte."

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Frase tópesiana

"Hoje em dia, a melhor maneira de o Ambiente fazer mais
amigos, é abrir uma conta no Facebook ou no Twitter."
Tó Pé

segunda-feira, 6 de julho de 2009

A new beguining

E eis que se chega a mais um patamar. Alcança-se mais uma etapa na vida. Recebe-se a noticia e pensa-se que se está satisfeitos, contente por ter conseguido algo com algum esforço. E a partir deste ponto, imagina-se o que será a vida a partir daqui. E aí, começam a surgir todo o género de portas abertas, possibilidades de concretização, vontades e pensamentos. E após atingir determinados patamares, acha-se que as coisas poderão mudar. Deseja-se a mudança e de repente, olha-se para trás e -se que há muitas pontas soltas, muitas coisas que ainda não foram resolvidas e que ainda vagueiam nas mentes. A vida não é só uma meta, são sim pequenas vitórias que se vai ganhando ao longo da vida. E de repente, volta-se a estar insatisfeitos. Deseja-se mais. E ao mesmo tempo, tem-se a noção que nem tudo corre como se deseja. Desejos que ficaram para trás. Sonhos e momentos muitos felizes que, com medo, não se apostaram. E após alcançar a meta pretendida, imagina-se que tudo seria mais fácil a partir desse ponto.
É neste momento que se torna importante dizer: a new beguining. E esperemos que as coisas nunca sejam demasiado ambiciosas.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Os dedos em riste

Há semanas assim... Anda-se desamparado, perdido em pensamentos, momentos, vivendo cada um na sua azáfama diária, e, ao final do dia, ligamos a televisão e levamos com um par de "cornos" do nosso Ministro da Economia! Olhamos para o canal e ficamos sem entender o que o levou a ter tal atitude... Será que ele se referia às festas de San Fermín, de Pamplona? Terá a ver com Barrancos? É que o gesto do Senhor Ministro não dava a entender que haveria problemas com as Pirites Alentejanas... Sabe-se de pois que foi devido aos novos equipamentos do clube lá da terra! A verdade é que o Partido Comunista fala muitas vezes de coisas no qual não se deveria manifestar ou então procurar provas de tais actos, de forma a provar o que diz... Pedem mais solidariedade social, e quando uma empresa do nome da EDP decide oferecer equipamento para o clube da terra, cai o Carmo e a Trindade, ou então cai Lenine e Marks...
Ora, se não houver um pouco de solidariedade das grandes empresas, para que serve os milhões todos que eles ganham? Serve a quem todos esse milhões? Já que não pode ser repartido por todos, ao menos que o distribuam a quem necessita. Senão vejamos: o facto de eles mandarem fazer esses equipamentos, estão a dar trabalho a outras pessoas. Ajudam empresas que possivelmente estariam em grandes dificuldades. Não estará a máquina a funcionar de forma correcta? Ainda que haja um problema em Aljustrel, não se deve olhar para o país como um todo? Bem, depois de tudo isto, levantamos do sofá e pensamos que vivemos no País das Maravilhas, da doce Alice... Uns acreditam que podem fazer tudo o que lhes vem à cabeça em plena Assembleia, outros parecem as Comadres do Bairro, ao incendiarem com temas menores...

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A dor

A dor é algo subjectiva. Todos nós podemos sofrer sem termos o mesmo sentido de dor. Há uns que por não terem dinheiro para pagar um carro ou uma casa lhes dói a carteira, outros que por não conseguirem ser bonitos lhe dói o ego, mais há que por não terem um sentimento puro lhes dói a alma... E de onde vem essa dor? Alguns entendidos dizem que é tudo ficcionado, que as pessoas inventam-se histórias e maleitas para sentir essa dor. Outros há que dizem ser um mal dos sentimentos, pois a dor está associada a esse campo...Eu sou um leigo nessa matéria, mas tenho a certeza que se me cortar, vou ter dor, se me sentir triste, vou ter dor, se as coisas não correm como planeado, vou ter dor, entre muitos exemplos que nos garantem a dor. Mas até para todas essas maleitas temos que ter solução.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Mais um campeonato findado

Como aconteceu no inicio da época, fui ver mais um jogo do Sporting Clube de Portugal ao estádio. Desde há algum tempo que me identifico com o desporto rei. Dei comigo a pensar e a constatar que gostava realmente de futebol, e que toda a envolvência que o desporto tem, é bem mais forte no estádio. Vibra-se com as jogadas, mordemo-nos aquando um remate, gritamos quando não concordamos e empolgamo-nos com toda a dimensão do estádio. Vive-se diversas emoções nos 90 minutos que cada jogo tem.
A minha equipa, este ano, ficou em segundo lugar, mas nem por isso deixei de ir ao estádio ver último jogo. Para além de que, cada vez que vou ao jogo, vou sempre com um grupo de amigos bem dispostos e amantes da equipa, tal como eu.
Mas o mais invulgar é que nunca joguei futebol e há 8 anos atrás não achava o futebol nada animador e até sem sentido. Aos poucos, fui-me apaixonando por este desporto e hoje, ainda que não jogue, gosto imenso e vibro com o futebol.
Dizia-me uma amiga minha há uns anos atrás, a meio de uma conversa entre um amigo e eu: "Cala-te, que tu não gostas de futebol!!!" Não tinha entendido que eu mudara de opinião sobre o futebol. E desde então, cada vez que começo a falar de futebol, alguns amigos dizem o mesmo, ainda que agora com ar de brincadeira.
Gosto. E vibro. E tenho intenções de voltar ao estádio para viver as emoções do Desporto Rei.

domingo, 24 de maio de 2009

O circo veio à aldeia

"Meninos e meninas, senhoras e senhores, eis que o Circo subiu à aldeia!!!" Este era o slogan que se ouvia por todas as ruas. As crianças corriam atrás do carro, curiosos por todo um espectáculo que estava guardado dentro de uma grande tenda, colocada no centro da aldeia. Desde quinta-feira que as pessoas, novas e velhas, perguntavam e mostravam curiosidade pelas coisas que envolviam todo o Circo. Essa curiosidade veio aguçar a vontade que as pessoas mostravam em ir e apreciar uma boa noite de circo. Diz quem foi que valeu a pena, que a trupe era muito boa e que fizeram sonhar as pessoas com os seus espectáculos. Todos saíram maravilhados. As crianças tentavam imitar o mago, ou então as pessoas reviviam, em conversas, os truques dos palhaços, ou então a leveza que as contracionistas apresentavam...
Confesso que não sou admirador das artes circenses, a não ser em casos pontuais... Mas ainda assim, creio que todo o seu espectáculo é dignificante, bastante animador e misterioso. As pessoas saem dos espectáculos sempre animadas e satisfeitas com o que viram. Lembro-me que, quando era miúdo, todos os Natais o meu pai me levava a ver o "Cirque du Soleil", em Paris. E se dissesse que ainda me lembro dos diversos espectáculos que visionei, seria uma verdadeira e grandiosa mentira. Não me recordo e até guardo alguma tristeza. A ideia que tenho sobre essa trupe é que faz sonhar e deixa as pessoas embasbacadas em cada espectáculo. Quem sabe se com este espectáculo na aldeia não volte a ir ao circo?

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Em tempo de crise

Numa altura em que todos estamos a atravessar uma época de crise, todos começamos a senti-la de uma forma ou de outra. Vê-se o desemprego a aumentar, os problemas a agudizar, as vendas das empresas a diminuir e mais problemático ainda, as pessoas a retrair no investimento... O mal-estar é geral. Ainda que se tenha trabalho, todos mostram receio em investir e têm medo de perder o pouco que se conseguiu com algum esforço.
Em tempo de crise, e segundo um estudo efectuado pouco tempo, o ramo que mais desenvolve é o cinema. Já após a crise de 29, foi no cinema que se apoiaram a maioria das pessoas... Mas convenhamos que no nosso país, o cinema ainda é muito novo, muito amador... Temos realmente alguns cineastas que começam a mostrar o seu trabalho e a serem reconhecidos lá fora, mas ainda assim, a sua expressão é muito pequena. Será que poderemos dizer que o nosso país aposta sobretudo na televisão? Se isso for verdade, caminhamos numa linha muito frágil e pouco sedutora... As pessoas gostam de novelas, em programas de histórias mal-contadas ou mal-interpretadas. Ainda assim, tenho de admitir que até nesse campo já demos grandes avanços. A qualidade tem-se mostrado cada vez mais positiva. Mas imagino que somente aí se poderá ter alguns progressos para tentar imitar o que acontece na América, pois foram eles que mostraram uma aposta no cinema na anterior crise.
Mas se do outro lado do Atlântico apostam no cinema em tempo de crise, a verdade é que as noticias que vêm de lá, não mostram grande aposta (e aqui é em todos os campos: empresariais, sociais, culturais...) Mas entende-se que o cinema seja um dos campos onde se aposte em tempo de crise. Senão vejamos: não é o cinema um despontador dos sonhos? Não leva o cinema a fazer sonhar as pessoas? Esse é o palco de todos os sonhos... Esperemos que os sonhos vindouros sejam tão hilariantes como todos os filmes que foram criados no século XX, pois desta forma, a crise será rapidamente ultrapassada, pois todos temos um filme das nossas vidas...

terça-feira, 12 de maio de 2009

Pensamento Herculano

"Eu não me envergonho de corrigir os meus erros e mudar de opinião, porque não me envergonho de raciocinar e aprender."

Alexandre Herculano

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Alturas

Quando éramos pequenos, não tínhamos a noção do feito que subir a uma torre, ir a um miradouro ou estar junto a uma falésia e olhar para a profundidade e altura tinha em cada um de nós. Em conversa entre amigos sobre a possibilidade de realizar um passeio num balão de ar quente, vi que, quanto mais velho nos tornamos, mais receio temos de subir a determinada altura.
Isto quer dizer que começamos a ter vertigens. Tudo isso porque temos receio de cair. Não sentimos segurança na altura em que estamos. Começamos a ter medo e a sentir que não é muito seguro estar tão perto de tal perigo. E isso, segundo algumas opiniões analisadas, vai-se ganhando ao longo dos anos. Será que vamos perdendo a adrenalina? Deixaremos de sentir a aventura correr pelas veias? A experiência vai trazendo novos receios.
Contudo, creio que o problema poderá estar na visão. Também perdemos visão ao longo dos tempos e quando nos abeiramos de um precipício ou de uma janela de determinada altura, começamos de focalizar, de forma precisa, as coisas. Esta também pode ser uma ideia a analisar. Eu ainda não tenho tanto receio assim de me empoleirar. Claro que já não tenho o mesmo à-vontade que tinha enquanto miúdo. Mas sentir a adrenalina de passear num balão de ar quente e olhar em meu redor para vislumbrar toda a plenitude de uma paisagem, são momentos únicos e que focalizam a atenção e o olhar decididamente. Não é uma questão de ser rebelde. É simplesmente pelo facto de aproveitar outras sensações e momentos que ainda não concretizei.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Verdades inabaláveis

O que é que faz as pessoas terem falta de confiança? Porque é que cada vez menos se confia uns nos outros? Com que direito metem as palavras em causa? Ou dizem que se está a mentir? Fico triste e magoado por ver que não há confiança e apoio nos momentos em que se fala verdade. Tentam procurar tudo o que está ao seu alcance para pôr à prova, para testar, para procurar o que para alguns é uma verdade incondicional. E não dão valor ao sentimento que se tem proferido até então. Não se colocam na pele da outra pessoa. Saem a correr dizendo que sabem o que se passa e que não se entende nada do que estão a explicar. Em vez de procurar o que está errado, seria mais simples procurar aproveitar o momento, tentar desfrutar do que se tem e do sentimento que está presente. Desta forma, e quando não se tem confiança e se toma algumas posições, acabamos por minar tudo o que está à nossa volta, colocando em questão tudo o que foi feito até então. Leva as pessoas a pensar sobre as coisas, a reflectir se valerá todo o esforço que se faz.
Mas são sobretudo as atitudes seguintes a essas desconfianças que magoam ainda mais. As tomadas de posições, as análises que se fazem, as certezas que se começam a criar que deixam a pensar... Não se deve ter uma opinião como um dado adquirido. Antes de se julgar, deve-se perguntar, dialogar e deixar os outros explicarem-se, sem fazer um livro romanceado de tudo o que está a imaginar.
Muitas vezes, esses livros, são simples ficção, meras histórias inventadas na cabeça de cada um. E no final, quando chegamos ao clímax, podemos desiludir tudo e todos, mostrando que afinal não se tem confiança na história que acabam de escrever... Há que pensar sempre no final e nas consequências de tais actos, pois pode trazer dissabores no momento da leitura...

terça-feira, 21 de abril de 2009

É o que temos...

Que moral têm os nossos governantes ao exigirem que cumpramos as leis? Para quê ser honesto se as pessoas que nos governam não o são? Não terão essas personagens vergonha na cara? Vivemos num país de corruptos que nos pedem para cumprir as leis e as normas e se não cumpridas, seremos penalizados. Comentamos várias vezes (e com razão) que, se deixarmos passar um dia da declaração de impostos, teremos de pagar multa!! Mas esquecem-se de ser bons pagadores e demoram cerca de 180 dias(!!!!!) a pagar o que devem. Outro exemplo é o das Câmaras Municipais que estão endividadas e são más pagadoras porque o dinheiro não chega às autarquias, logo, não chega aos empresários.
Muitos dos empresários que trabalham para o estado estão a pedir insolvência porque não têm dinheiro para pagar aos fornecedores e aos empregados. E tudo porque não recebem de quem lhes deve!! Não seria mais simples o Estado pagar a essas empresas? Elas resolveriam a grande maioria dos seus problemas. Mas estes exemplos são uma gota de água no oceano... Poderíamos falar do caso Freeport, do Aeroporto da OTA, da Ponte de Santa Clara em Coimbra, do caso BPN...
E o povinho olha para estas coisas e tem a reacção que me deixa preocupado: "Eu não sei do que estão a falar, por isso não me meto nem me pronuncio..." Que triste país à beira mar plantado que não sabe dar uma opinião sobre o Estado da Nação. Por isso não votam. E desta forma os governantes agradecem, pois se não entenderem o que se está a passar, continuarão a levar o nosso país como bem entendem. Mandam areia para os olhos de todos e assim seguem a sua caminhada. É este o país das maravilhas.
São esses mesmos governantes que se preocupam se a classe média foge aos impostos, que se preocupam se as pessoas estão a difamar gentes do Governo, que impõem leis contra os próprios trabalhadores, mas não se preocupam de ser justos e honestos, de dizer a verdade a todos sobre o que ambicionam e sobre o que fazem. Vão para a comunicação social mostrar os seus feitos positivos, mas não dizem à população as leis, as normas e os despachos que mudam diariamente para levar a água ao seu moinho, de forma negativa e descuidada. E nós vamos caminhando sem nada dizer, em surdina e complacentes perante tudo isso. E dizem-nos então: "É o que temos..."

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Projectos

Há dias que passam e que nem damos por isso. Toda a azáfama que se vai tendo ao longo dos dias vai ocupando os momentos que se tem. Mas vão-se construindo projectos, trabalhando em ideias, reunindo com entendidos, conversando com os amigos, aproveitando alguns locais para reviver e voltar a carregar as baterias. As coisas vão-se construindo e pouco a pouco, luta-se por aquilo que se acredita. Lia há pouco tempo uma frase bem verdade:
"Antes um caminho certo com obstáculos, do que um caminho errado em linha recta"
E são os projectos que nos vão mantendo. Esses projectos que são planificados. Mas como me diziam os meus professores, é sempre possivel de melhorar ou modificar uma planificação. E isso só se pode fazer se se vivenciar o dia-à-dia e com a aquisição de esperiência ao longo da mesma vivência. Vai-se aprendendo a viver e a saber conviver com o que nos rodeia.

domingo, 5 de abril de 2009

Grupo 350

Depois de todos os disparates que o Ministerio da educação tem feito com os professores, eis que apresentam mais um para o seu vasto curriculum de estupidez. A última que o ME fez foi qualificar ou permitir outros professores que não têm formação especifica de Espanhol a leccionar a disciplina. Ou seja, veremos professores de Francês, de Português ou de Inglês a dar aulas de castelhano sem saber nada da língua. Basta ter um diploma que custa 138€ (porque se pode comprar esse diploma!!!!) do Instituto Cervantes e assim fica habilitado a leccionar. Mais grave! Poderão passar à frente na efectivação dos que tiveram de tirar o curso de forma ordeira e com os requisitos exigidos!!!!! Enviaram-me um mail à pouco tempo que ilustrava bem a bandalhada que isto se tornou. Confesso que achei piada à frase e mostra o risco que corremos se o Governo decidir continuar com estas medidas descabidas.

"Sou engenheiro civil e vejo o Dr. House. Será que posso ser médico?"

segunda-feira, 30 de março de 2009

Ocupa-se o tempo

Ocupa-se o tempo, arranja-se novos projectos, tenta-se trabalhar ao máximo para estar vivo... E em alguns momentos, consegue-se. Em alguns momentos, o trabalho vai ajudando a estar com as mãos na massa e passar ao lado de algumas coisas... É como se houvesse a necessidade de não pensar. Mas claro que nem todo o trabalho do mundo nos leva para longe das coisas... Tem sido um escape e resulta quando os resultados são positivos. Parece que se foge das coisas, que se evita pensar no sentimento. E quando chegamos a uma solução, a uma resolução, a uma verdadeira conclusão, vemos que as respostas até eram mais simples, mais intensas, onde o medo estava presente. Era a desculpa para o escape. Algo que tem de ser mudado. URGENTEMENTE. Caso contrário, arranjar-se-á sempre trabalho, projectos, ocupações de forma a ocultar a verdadeira razão: o de estar preso ao cordão umbilical e do qual se deve libertar. Começa-se a ter certezas e a fazer balanços dos erros cometidos. Siga-se em frente. Também é necessário.

terça-feira, 24 de março de 2009

“D’lhá” – Fins-de-semana culturais da Liga dos Amigos do Alcaide

No fim-de-semana de 20, 21 e 22 de Março, a Liga dos Amigos do Alcaide, ao qual pertenço, voltou a editar os seus “Fins-de-semana Culturais” com o intuito de divulgar e dinamizar a cultura em Alcaide. Desde a Formação de Pintura, aos workshops de Bolos e de Ciência Viva, passando pela realização de um Peddy-paper pelas ruas da aldeia, foi com agrado que as pessoas participaram nas actividades propostas. Para finalizar, todos foram convidados a realizar um Passeio Musical às Cerejeiras em Flor. Nota positiva para este “D’lhá” que renasce ao fim de um interregno. Ainda que desgastante, todos estavam com um sorriso nos lábios e felizes por chegar perto da população e essa estar feliz por se realizar algo na sua aldeia.
Desde o início do ano, a Associação tem vindo a apostar em actividades para a população e associados, tentando aproximar os Alcaidenses da Cultura, do Desporto e do Lazer. Foram já realizados os Torneio de Matraquilhos e a Prova de Vinho, que obtiveram uma participação positiva. Com um Plano de Actividades apetecível, os associados têm correspondido, com congratulação, a tudo o que a Liga dos Amigos do Alcaide tem realizado. E a direcção agradece toda essa dedicação.

terça-feira, 17 de março de 2009

A vontade

As vontades têm muito que se lhe diga... Há momentos em que desejamos ardentemente algo e de noutros, as coisas nesvanecem... Queremos porque queremos e deixamos de o desejar de um momento para o outro. Geralmente, pede-se para que se tente resolver as coisas o mais rápido possível e, no meio da confusão que é o pensamento humano, não nos apercebemos das coisas, e tomamos decisões sem ter uma resposta que seja satisfatória. Busca-se sem saber o que se procura, deseja-se sem saber o que se quer, e tem-se medo sem saber porquê. Sim. Tem-se medo. De que se possa perder o que já se conquistou até aqui. De que as pessoas apontem o dedo por uma vontade ou por um desejo. Que se possa perder o amor e o respeito daqueles que nos rodeiam.
Descobri afinal que o que me afasta de algumas pessoas é o medo. Descobri que tenho perdido mais com esse medo. Descobri também que deveria lutar contra isso. Descobri que estava errado ao querer lutar sozinho. Descobri que não deveria negar a ajuda de quem mais gosta de mim, de quem me compreende, de quem me acarinha, me mima, me faz sentir uma pessoa feliz.
Mas as nossas vontades podem ser erradas. E já vamos tarde... Pois no momento, devido ao medo, inventamos a maiores barbaridades e desculpas para fugir a algo que até aqui sabemos ser o melhor para nós. Fugir de algo que dava certo, que tudo indicava ser o melhor...
Agora, e depois de se descobrir o que move as nossas vontades e desejos, de saber qual o andicap que se sofre no momento de virar costas a algo bom e agradável, é importante lutar contra esse medo. As coisas terão de se resolver. Não se deve inventar mundos só para nao ter de enfrentar as coisas, os medos. Assim será e assim se tentará. Essa é a minha vontade neste momento.

terça-feira, 10 de março de 2009

Essencia Feminina

Onde anda essa essencia? O que é que se passou com as mulheres? Quando saímos à rua, vemos mulheres lindíssimas que não sabem tirar partido delas. Entramos numa era em que elas se assemelham aos homens. Não que isto seja negativo, mas o charme de uma mulher de vestido ou saia está desvanecido... Quando uma mulher se produz, é um centro de atenções. E já pensaram porquê? Ora, porque já é raro ver uma mulher produzir-se assim. Mas atenção. não quero com isto dizer que elas não se produzem. Creio que o problema está na imagem feminina transmitida para a sociedade. Os símbolos que antes foram tão importantes na nossa velha Europa, estão agora mais atenuados. As mulheres mostraram que também conseguiam mudar. Coco Chanel abriu as portas à vanguarda, mas não deixou de parte a essencia feminina. E é disso que se está a falar. Gosto de um modo geral de ver as mulheres bem produzidas, mas fico ainda encantado ao ver uma mulher a usar saia, com uma boa conjugação. Ainda me faz parar e olhar, pois estou habituado a ver o comum, o uso dos ténis, das calças de ganga, da bota, do simples. E ainda assim, há quem saiba tirar partido disso. Mas tudo isto são gostos. E a Liberdade de Expressão acaba por ser o mais correcto.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Inspiração

Momentos sem inspiração... Momentos sem que as muitas palavras vagueiem pela mente... Desejo de voltar a ter rasgos de ideias... De voltar a levitar no meio dos pensamentos... A memórias vão ficando gravadas como imagens únicas... Os momentos vão sendo fotografias memoráveis... Todas elas completam uma pessoa. Todas elas fazem parte da formação de uma pessoa. da busca do algo, de algumas coisas, algumas palavras. econtram-se imagens, pequenos confortos, pequenos momentos. E vai-se encontrando, fortalecendo, construindo e cimentando alguns lugares e passagens de nós a cada experiencia. Eis uma que me ficou gravada:

"Los monos son tan dulces y bonitos"

Estes pequenos momentos e lugares vão ajudando nesta fase difícil da inspiração. Olha-se para o armazém de imagens e já se começam a construir algumas bem giras e fortes. Vão ajudando na construção do eu. Com carinho, recordo os momentos que se vão passando e pensando que até sou afortunado.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O eterno problema do tempo

Os días vão ficando cada vez mais pequenos. Os projectos começam a ser interessantes e não se quer defraudar ninguém, para além da realização pessoal que pode trazer. Mas quando a noite chega, o desejo de descansar e de não manter a cabeça ocupada é enorme. Recorre-se a livros, a música, a filmes, a cultura... Deseja-se passar um momento sem se pensar no que aconteceu durante o dia. Este equilibrio torna-se fundamental. Descansa-se do stress do dia-à-dia.
Mas também temos os momentos em que se pensa em nós, no eu. Noto que não tenho tempo, mas tambem que poderia equilibrar melhor as coisas. Não que o ritmo esteja errado. Nada disso. Há tempo para tudo e não há tempo para nada. E o pior, é que em meu redor, vejo que se passa exactamente o mesmo... Ninguem tem tempo e todos ambicionam te-lo. O tempo tem sido curto e as sintonias não estão acertadas. O meu momento de descanso prende-se somente em parar um pouco em casa e entreter-me com as minhas actividades extra-escola. Cada um tem a sua forma de escape. Mas parece-me que tudo se tornou mais descartável, mais momentâneo, mais do presente... Contra mim falo, mas cada um tem o seu processo de crescimento... Mas começo a ver que tudo isto se torna negativo, mais dificil de alcançar, quando tudo poderia ser tão simples... E quando começo a pensar em mim, desejo ocupar a cabeça... Caio no mundo do trabalho que vai sendo um porto de abrigo. Algo que me realiza. Mas esta será mais uma busca de cada um. Todos temos tempo, mas ninguém o dispensa. ambicionaos controlar o tempo e alguns conseguem. Admiro-os e ambiciono conseguir essa proeza. Descanso no meu sofá e esqueço que consigo descomprimir a cada vez que escrevo aqui...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Culpa mía

Mientras no haya sol, que ilumine el cielo
sólo las estrellas en el firmamento.
Mientras sea de noche y no llegue el día
nada que ilumine esta pena mía
Esta pena mía, corazoncillo loco
que mata mi alma tan poquito a poco
que me quita el sueño, nunca me ha dolido tanto
este sufrimiento que me está matando.

Cómo llovía la tarde en que te fuiste,
todavía pensando en tí me pongo triste.

Te fuiste para siempre y siempre al recordarte
considero que fue todo culpa mía,
cuando tú hablabas y yo sin contestarte
casi todo aquel silencio culpa mía.
Culpa mía la llamada sin respuesta,
culpa mía nuestra puerta demasiado abierta
yo te he entregado mi alma sin pensarlo,
culpa mía es el dolor que estoy pasando.

Cómo llovía la tarde en que te fuiste,
todavía pensando en tí me pongo triste.

Javier Limón

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Amália

Para uns uma deusa, para outros uma pedante, para outros uma diva, para outros uma fascista... Sem duvida, é uma grande senhora do fado. A sua voz era unica, limpa, forte, cheia de garra... Desde as dirversas variações do fado, até à inovação do mesmo, Amália foi uma das mulheres mais importantes do século XX. a sua história está envolta em muitos mistérios, segredos e mentiras que a colocaram no pedestal do místico. Inspirou e ainda inspira nos nossos dias muitas pessoas. a sua história é feita de trambulhões, de sucessos, de mérito, de trabalho, de dedicação e de amor. Amor ao fado, amor à dor, amor mal-entendido. Mas tocou-nos a todos. Vários fados ficarão imortalizados na voz desta mulher. Há quem diga que é Lisboeta, mas tudo indica que tenha nascido nas Beiras, numa aldeia chamada Castelejo, no concelho do Fundão. viveu aí com os seus avós, já que seus pais partiram para Lisboa à procura de uma vida melhor... e só depois da morte dos seus avós, Amalia foi para Lisboa. Claro que isto é não-oficial. Mas outros mistérios e segredos da vida da diva estão envolto no místico. Importante foi o contributo à musica nacional, à imagem que ela levou de Portugal para o Mundo e a luta e egemonia de uma mulher em todos os meios. Faz este ano dez anos que Amalia faleceu. Deixo aqui um dos primeiros tributos à nossa fadista.

Destino

Muitos são os caminhos que podemos percorrer. Uns são mais acertados, outros mais turbulentos, outros mais simples de percorrer, outros, outros, outros... E pergunto: será o destino que nos leva a tomar tais decisões? Será que temos algum destino traçado? Neste momento, só entendo o significado de "destino" no que vem dos fados... Creio que o destino é feito segundo diversas opções, diversos caminhos percorridos, diversas decisões tomadas ao longo de um tempo... Mas o destino pode ser mais vasto, pode ser algo em que se acredita e que ainda nos faz sonhar. Com esse "destino" sonhamos, desejamos, lutamos, tomamos decisões. O meu destino é incerto. Creio que ainda não consegui chegar ao ponto de ver qual o meu destino. Ando à procura, numa busca interior. E esta procura pode passar por esse ponto. Não será o unico, mas é com certeza, um dos pontos a levar em conta. O que me reserva o destino? Vou escrevendo isso num presente, com algumas sugestões, ideias, caminhos que posso tomar e que ainda não me decidi qual percorrer... Se isto é o destino, então este é o meu. E qual é o vosso?
"Em busca do destino a pessoa descobre-se a si mesma."
George Braque

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

A noite

A noite encerra segredos que só mesmo quem a vive pode desvendá-los... Eu gosto da noite. Gosto de poder contemplá-la no seu todo. Ver a imensidão do ceú salpicado de estrelas, da sua vastidão... Ou então observar as pessoas que estão em nosso redor, imaginando que de dia são outras, atarefadas pelas suas vidas, pelos seus afazeres... Também há o lado da diversão, da líbide, da diversão, dos suores que todos gostam ou que já gostaram... As almas libertam-se e deixam-se levar pelos seus sentidos...
Mas a noite tambem tem o seu lado obscuro, o seu lado negro, em que os momentos de solidão nos obrigam a pensar, a reagir, a ponderar nas coisas que os dias nos trazem. Nesses momentos, tentamos reflectir, agir e ver tomar decisões que podem mudar o rumo de uma vida... Tem esse encanto. sei que é frase feita, mas muitos dizem:

"O travesseiro é um bom conselheiro."


Eu prefereria dizer:

"A noite traz a sabedoria."

Tem mais sentido, pois todos já perdemos uma noite de sono a pensar no que virá depois... Ou então, ja se perdeu uma noite para se contemplar o ceu, ou para sair à noite. Devemos tirar proveito desses momentos, para que os dias sejam mais positivos e para que as coisas não sejam tão negras, pois tambem, na nossa vida, temos esses momentos...

sábado, 24 de janeiro de 2009

Frase shakespeariana

"Há pessoas que entram por acaso nas nossas vidas... Mas não é por acaso que elas têm o privilégio de permanecer."

whilliam Shakespear

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Análise sobre o engano

O que é ser enganado? Qual o conceito que se pode dar a este sentimento que muitas vezes nos faz pensar nas diversas teorias que até aqui temos construido? Etimológicamente, enganar é: " fazer cair em erro; proporcionar ensejo para erro; seduzir; lograr; faltar à fé jurada; atraiçoar; iludir-se". Ora, não se pode partir de um pressuposto tão negativo quando nada se espera. Mas este sentimento fica na ideia e sentimo-nos mal... Ninguém gosta de ser enganado e no entanto, todos tentamos descobrir se realmente é isso que nos acontece. Até parece que buscamos o momento em que somos enganados, tentamos ver o que está errado, o que não correu bem, para depois ficar com este místico de sentimento e de raiva por não se ter o que se quer.
Quando se descobre que fomos enganados, fica-se fustrado, triste, mal, desejoso de mudar as coisas. E na maioria das vezes, nada se faz, a não ser queixar, meditar, lamentar. Ninguém gosta de ser enganado. Mas o que nos leva a ser enganado? Eu creio que se deve à desilusão, ao medo, à falta de algo desejado e que não corresponde à realidade apresentada, à ambição. Qualquer uma destas justificações nos deixa abatidos ou então enraivecidos, tentando buscar, pessoalmente, o porquê das coisas. Deveriamos aproveitar esses momentos para procurar melhorar a pessoa que somos, procurar moldar as coisas que, aos olhos dos outros, está errado e que não é tão agradável. Deveriamos todos ser enganados uma vez na vida, para que se sentisse a perda, o engano, a raiva perante quem nos enganou.
Mas nada nos garante que a análise dos outros seja idêntica à que fazemos. Para uns, esta ideia está errada e os lesados estão a "viajar na maionese". Para outros, é completamente absurdo pensar que enganaram alguém. E provávelmente estarão certos na sua análise. Mas a fustração de não se conseguir algo leva-nos a pensar que "fomos enganados".
Mas não há nada melhor do que analisar e tentar perdoar, compreender e continuar em frente, tentando superar as dificuldades que tantas vezes se mostram como entrave. Deveriamos pensar que nunca somos enganados, mas sim alertados para algo que está errado, ainda que saibamos que o verbo "enganar" existe.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Quem é o senhor Magalhães?

Eis uma pequena história que há muito ando para contar. É simplesmente deliciosa.
No inicio do ano lectivo, já para o final do mês de Setembro, uma amiga minha que é professora, andava numa azafama incrivel, pois, para além de ter mudado de escola, de ter de se adaptar a novos colegas e espaços, encontrava-se à procura de casa. Isso colocou-a na esfera das pessoas que vivem fora do mundo informativo, ao ponto de nao saber nada sobre o que a rodeava. E, após mais um dia à procura de casa pelos arredores, teve uma reunião de Departamento onde iriam discutir o inicio das aulas e a gestão de espaços.
Iniciaram a reunião a falar de programadores, de redes, de programas (confesso que aqui sou um verdadeiro leigo...). Nada de novo até aqui. Mas ela estava a sentir-se realmente perdida no meio daquela conversa. E mandou parar a reunião para que lhe explicassem do que é que estavam a falar e quais eram os programas que estavam a utilizar na escola. E fizeram-lhe a gentileza de explicar o que estavam a pensar fazer. A reunião continuou. Ainda informaram que iriam contratar um técnico para ajudar nas redes e nas ligações, que o "Magalhães" deveria estar quase a chegar à escola. Mas o técnico depois veria isso com a chegada do "Magalhães". Ora, entre o técnico e o "Magalhães, estando a minha colega bastante confusa, olhou para os colegas e perguntou:
"Desculpem-me lá, mas a vamos lá ver se eu entendo, pois estão a falar de coisas que eu não sei. Quem é o Senhor Magalhães? É o técnico que vai ser contactado???"
Diz a minha colega que foi a risada total. Ela sem entender, ainda tentou perguntar o que se passava, e lá lhe explicaram que era a "nova criança" de José Sócrates. Assim, ainda poderemos referir que o Magalhães não serve só para ser pisa-papeis, para fazer tostas ou para passar a roupa, como também é o técnico que vai ajudar a escola a resolver os problemas de redes e programação.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Mais um dia...

Chego a casa e tiro os sapatos, coloco a pasta em cima da cadeira, retiro o casaco e sento-me um bocado no meu sofá amarelo... Mais um dia cumprido e comprido. O desejo de estar em casa e de descansar um pouco é notório. Ligo a televisão e vejo de relance o que está a dar e depois encosto-me e dormito um pouco. Nesses momentos parece que tudo o que existe chega como uma conta de e-mail cheia. Tantas Mensagens começam a ser processadas!!! Tanta coisa se vai ocupando na minha cabeça. Algumas pessoais, outras profissionais. Mas até isso é agradável, pois enquanto ando ocupado, não sou egoista e partilho os problemas dos outros. Ainda assim, chego a casa cansado e desejoso de parar um pouco dos dias agitados. E ai, no meu canto, medito, refexiono, penso um pouco e analiso as coisas. e muitas das vezs, não consigo discernir as coisas com clareza, ficam análises incompletas devido à rapidez de informação. Joga-se sobre o presente ou sobre um futuro próximo. Mas é disso que tenho falta. É disso que gosto. O imediato. Se bem que todos ambicionamos ter algo estável, pensado, planeado. De repente, levanto-me olho para a mesa dos livros e digo:
"Bem, vamos lá fazer alguma coisa..."

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Ainda temos tempo...

O novo ano, como sempre, traz algumas previsões e desejos para o ano vindouro. Este ano, por estranho que pareça, não pedi nada e nem sequer pensei um pouco no que realmente desejava. Houve quem me dissesse que teria todo o mês de Janeiro para formula-los. E assim o vou fazer.
Vou ponderar, vou pensar nos pontos positivos e nos negativos na minha vida, vou desejar um futuro melhor (para mim e para os que me rodeiam). Tenho assim um
mês para tomar decisões e desejar o que mais quero.
Bem. Mas há coisas que já tenho implicitas. Gostaria que o mundo vivesse em paz; que o Sporting fosse campeão; que a crise não existisse; que ganhasse o euromilhões; que as pessoas fossem mais autruistas, menos xenofobas, mais solidárias; que os pais fossem menos tradicionaistas... Isto tudo está incluido no mundo dos sonhos, pois por muito desejo que tenhamos para que estas coisas se tornem realidade, em bom da verdade, sabemos que algumas são dificeis de realizar (ainda tenho na esperança que o Sporting se sagre campeão...). E isto não está propriamente na minha lista de resoluções, pois sei que não depende de mim a grande maioria dessas resoluções. Por enquanto, vou ponderar e pensar seriamente em tudo o que quero e ambiciono. Pode ser que algo venha como solução. Imagino que o que me está a acontecer também seja o desejo de todos, logo, juntemo-nos e façamos força para que as coisas corram como o desejamos. Tenho para comigo que 2009 poderá ser mais positivo. E este é o primeiro desejo que faço desde já. Assumidamente.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Feliz Ano Novo!!!

Que os desejos sejam realizados,
Que as amizades sejam reforçadas,
Que a familia veja o amor como uma realidade,
Que não falte trabalho, dinheiro e saude,
Que a paz reine em todos os lares,
Que o amor ande no ar,
Que as pessoas sejam mais compreensivas,
Que todos consigam resolver os seus problemas,
Que os entraves apresentem soluções,
Que todos tenham um Feliz Ano Novo.