Quando éramos pequenos, não tínhamos a noção do feito que subir a uma torre, ir a um miradouro ou estar junto a uma falésia e olhar para a profundidade e altura tinha em cada um de nós. Em conversa entre amigos sobre a possibilidade de realizar um passeio num balão de ar quente, vi que, quanto mais velho nos tornamos, mais receio temos de subir a determinada altura.
Isto quer dizer que começamos a ter vertigens. Tudo isso porque temos receio de cair. Não sentimos segurança na altura em que estamos. Começamos a ter medo e a sentir que não é muito seguro estar tão perto de tal perigo. E isso, segundo algumas opiniões analisadas, vai-se ganhando ao longo dos anos. Será que vamos perdendo a adrenalina? Deixaremos de sentir a aventura correr pelas veias? A experiência vai trazendo novos receios.
Contudo, creio que o problema poderá estar na visão. Também perdemos visão ao longo dos tempos e quando nos abeiramos de um precipício ou de uma janela de determinada altura, começamos de focalizar, de forma precisa, as coisas. Esta também pode ser uma ideia a analisar. Eu ainda não tenho tanto receio assim de me empoleirar. Claro que já não tenho o mesmo à-vontade que tinha enquanto miúdo. Mas sentir a adrenalina de passear num balão de ar quente e olhar em meu redor para vislumbrar toda a plenitude de uma paisagem, são momentos únicos e que focalizam a atenção e o olhar decididamente. Não é uma questão de ser rebelde. É simplesmente pelo facto de aproveitar outras sensações e momentos que ainda não concretizei.
Nada como mostrar mais uns pensamentos num local onde possa extravasar... hehehe Deste feito, posso descarregar fustrações, pensamentos, passagens minhas, coisas que são importantes e que me dizem respeito...
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Alturas
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Ola Francisco, não concordo nada com a análise.
ResponderEliminarDa minha experiencia, tudo pasa pela frequência com que fazes as coisas.
A unica diferença que poderá existir é a destreza fisica, essa sim pode fazer diferença.
Na questão das vertigens, não tem nada a ver.
João