sexta-feira, 20 de junho de 2008

Esta coisa de gostar de alguém

Enviaram-me um e-mail que eu decidi partilhar com vocês... A mim toca-me a serio. Ora leiam:
"Esta coisa de gostar de alguém não é para todos e, por vezes – em mais casos do que se possa imaginar – existem pessoas que pura e simplesmente não conseguem gostar de ninguém. Esperem lá, não é que não queiram – querem! – mas quando gostam – e podem gostar muito – há sempre qualquer coisa que os impede. Ou porque a estrada está cortada para obras de pavimentação. Ou porque sofremos de diabetes e não podemos abusar dos açucares. Ou porque sim e não falamos mais nisto. Há muita gente que não pode comer crustáceos, verdade? E porquê? Não faço ideia, mas o médico diz que não podemos porque nascemos assim e nós, resignados, ao aproximar-se o empregado de mesa com meio quilo de gambas que faz favor, vamos dizendo: “Nem pensar, leve isso daqui que me irrita a pele”.

Ora, por vezes, o simples facto de gostarmos de alguém pode provocar-nos uma alergia semelhante. E nós, sabendo-o, mandamos para trás quando estávamos mortinhos por ir em frente. Não vamos.. E muitas das vezes, sabendo deste nosso problema, escolhemos para nós aquilo que sabemos que, invariavelmente, iremos recusar. Daí existirem aquelas pessoas que insistem em afirmar que só se apaixonam pelas pessoas erradas. Mentira. Pensar dessa forma é que é errado, porque o certo é perceber que se nós escolhemos aquela pessoa foi porque já sabíamos que não íamos a lado nenhum e que – aqui entre nós – é até um alívio não dar em nada porque ia ser uma chatice e estava-se mesmo a ver que ia dar nisto. E deu. Do mesmo modo que no final de 10 anos de relacionamento, ou cinco, ou três, há o hábito generalizado de dizermos que aquela pessoa com quem nós nos casámos já não é a mesma pessoa, quando por mais que nos custe, é igualzinha. O que mudou – e o professor Júlio Machado Vaz que se cuide – foram as expectativas que nós criamos em relação a ela.
Impressionados?


Pois bem, se me permitem, vou arregaçar as mangas. O que é díficil – dizem – é saber quando gostam de nós. E, quando afirmam isto, bebo logo dois dry martinis para a tosse. Saber quando gostam de nós? Mas com mil raios, isso é o mais fácil porque quando se gosta de alguém não há desculpas nem “ ai que amanhã não dá porque tenho muito trabalho”, nem “ ai que hoje era bom mas tenho outra coisa combinada” nem “ ai que não vi a tua chamada não atendida”.

Quando se gosta de alguém – mas a sério, que é disto que falamos – não há nada mais importante do que essa outra pessoa. E sendo assim, não há sms que não se receba porque possivelmente não vimos, porque se calhar estava a passar num sítio sem rede, porque a minha amiga não me deu o recado, porque não percebi que querias estar comigo, porque recebi as flores mas pensava não serem para mim, porque não estava em casa quando tocaste.

Quando se gosta de alguém temos sempre rede, nunca falha a bateria, nunca nada nos impede de nos vermos e nem de nos encontrarmos no meio de uma multidão de gente. Quando se gosta de alguém não respondemos a uma mensagem só no final do dia, não temos acidentes de carro, nem nunca os nossos pais se sentiram mal a ponto de nos impossibilitarem o nosso encontro. Quando se gosta de alguém, ouvimos sempre o telefone, a campaínha da porta, lemos sempre a mensagem que nos deixaram no vidro embaciado do carro desse Inverno rigoroso. Quando se gosta de alguém – e estou a escrever para os que gostam - vamos para o local do acidente com a carta amigável, vamos ter com ela ao corredor do hospital ver como estão os pais, chamamos os bombeiros para abrirem a porta, mas nada, nada nos impede de estar juntos, porque nada nem ninguém é mais importante, do que nós."
Alvim

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Danos colaterais

De que vale ter sentimentos bonitos por outra pessoa, se muitas vezes não somos correspondidos? Essas pessoas foram vítimas de danos colaterais, foram feridas, mas no momento em que tentam ter alguma coisa com alguém, são elas que dizem que não dá... Que estão muito feridas, que estão magoadas... E o outro lado da baricada? Como se estará a sentir? Claro que pensam que são elas que estão a sofrer e que é melhor assim... Mas não se colocam no outro lado e tentam ver que também elas estão a magoar... Essas pessoas estão a fazer exactamente o que lhes fizeram a elas... Não o desejam sentir, mas estão a pôr-se na pele de lobo... E à força, tentam convencer os demais que é melhor assim... Porque estão magoadas...
Dizem que não querem magoar, mas não se lembram que já estão a fazê-lo. Dizem que já foram magoadas no passado, e num gesto de egoísmo, dizem que não estão bem... Mas esquecem que estão a ter exactamente a mesma actitude que tiveram com elas... Isso é justiça? Isso é carinho? Isso é amor? Para quem? Entendo que até seja amor próprio, pois cada um tem de se amar a si mesmo... E os outros são danos colaterais... Como sempre... Azar de quem se cruzou na sua vida...
Eu não sou ninguém para dar esses pensamentos, pois eu também já fiz danos colaterais... O sentimento em alguns dos casos acabou... Ou porque já estava a sofrer do meu passado... Mas estaría eu a ser justo com as pessoas que alimentaram um sentimento perante a minha pessoa? Claro que não! E neste momento peço desculpa a quem eu magoei... Tornei-me um pessoa fria com as pessoas com quem estive... Não acredito na boa vontade dos outros... Somos todos egoístas e só pensamos em cada um de nós... Se estamos mal, os outros têm de sentir que estamos mal... E se isso magoa alguém, azar... Tentem-se levantar por si próprio, pois ninguém me ajuda no momento de me erguer...

terça-feira, 17 de junho de 2008

Gostava de escrever uma história

Gostava de escrever uma história, mas não uma qualquer... Tería de idealizar as personagens, montar todo um cenário, arranjar um bom enredo, escolher um local... Toda ela dever-se-ía passar num lugar distante... Não sei ao certo... Mas onde podería iniciar-se com o tradicional "Era uma vez", ou simplesmente já no desenrolar da acção. Poder-se-ía desde logo apresentar as personagens, ou simplesmente ocultá-las e apresentar a paísagem... Mostrar pouco a pouco de como é feita uma história simples... E que se vá adensando ao longo do seu trajecto...
Mas gostava de escrever uma história. Iniciar um livro. Contar um épico. Mas não me saem as palavras. Não me vêm à mente. Desejo começar, mas faltam-me as palavras, a imaginação... A minha própria vida podería dar um livro, mas gostaria de fantasiar mais do que isso... Ter imaginação para inventar uma nova vida, um rumo para as minhas personagens. Mostrar que essas podem ser diferentes e viver algo por mim pensado. Dar-lhes um final incrível, num lugar fantástico, com uma multidão a aplaudir... O problema está no começar. Pode ser que a inspiração venha aos poucos. E que depois tenha já tudo estruturado na minha cabeça. Mas será possivel que tenha de aguardar que a inspiração venha? Isso é injusto, pois logo hoje que gostava de escrever uma história...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

As opiniões podem mudar

Este fim-de-semana passado voltei ao Algarve, após quatro anos sem ter voltado a sul. Confesso que o Algarve nunca me seduziu muito, pois cada vez que ia de férias para Portimão, tinha o hábito de ir na companhia dos meus pais e sem ninguém para desfrutar um pouco desta região... Geralmente achava o Algarve um pouco desprovido dos meus interesses. Mas logo vi e meditei que possivelmente poderia ser um problema meu... A última vez que visitara Portimão estive na companhia de amigos de infância e até que foi bastante agradável, mas ainda não me sentia convencido.
Mas este fim-de-semana uns amigos meus convidaram-me para ir passar o fim-de-semana e confesso que foi muito bom. Para além do sol, da praia e da companhia, os passeios, as conversas e até o lugar foram muito apraziveis. Notei que dependendo do momento, o Algarve até pode ser bastante agradável e divertido. foi um fim-de-semana em grande. Pena foi o facto de ter sido somente dois dias, pois estava-se bem pelo sul. Até por cá encontrei pessoas que já não via hà dois anos, ou estar na companhia de pessoas amigas que não se enquadravam no momento. voltei ao Algarve e equaciono voltar, pois mudei um pouco a minha opinião. Também tenho de reconhecer que o próprio algarve mudou muito nos últimos anos e que agora até se torna agradável vir até cá. Mas ainda assim, continuo a pensar que um fim-de-semana é o suficiente... Não vamos desde já ver o local como o de eleição para férias... Mas vamos com calma... Neste momento fica-me a recordação destes dois momentos passados para dizer que até é um local agradável...

terça-feira, 3 de junho de 2008

As coisas podem mudar de um momento para o outro

Se há umas semanas atrás achava que as coisas poderiam estar a correr mal para os meus lados, esta semana poderei dizer que coloquei em práctica uma nova teoria... Nada de especial... Simplesmente tentar pensar que o azar não pode durar para sempre.
Tenho tido uma semana cheia de trabalho, mas que tem dado para estar com diversas pessoas, que tem dado para aproveitar um pouco da vida, que tem dado até para ir ao cinema ver o "Indiana Jones e o reino da Caveira de Cristal"... (neste campo fiquei um pouco decepcionado com o final...) E tudo isto porque as pessoas estão fartas de me dizer que as coisas iriam melhorar... Mas não me parece que seja assim tão simples, senão vejamos: Porque é que eu teria de acreditar nisso se até aqui vinha tendo tendencia a piorar? O que é que me levaria a pensar que as coisas poderiam mudar? Nada me indicava que teria um maior ou menor sucesso daqui para a frente... Mas tenho conhecido novas pessoas que me têm aberto novos horizontes e que se têm mostrado pessoas com alma e simpatia, com coração, com vontade, com ambição... Creio que é devido a essas influências que as coisas têm mudado, pois as energias positivas espalharam-se e muitas das vezes eu tenho-me identificado com tudo isso que elas passam.... Para quem se queixava a semana passada, esta começou muito bem e só tem tendência a melhorar...

domingo, 1 de junho de 2008

Eu fui...

Cheguei à pouco do Rock in Rio... Como eu, muitas pessoas devem ter estado por lá e com certeza que irão colocar o seu comentário no blogg... Eu confesso que teria preferido ir no dia 30 de Junho, onde actuou Ivete Sangalo, James Morisson, Ami Winehouse, e sobretudo Lenny Cravitz... Mas lá me convenceram a ir no dia 31, onde se podia ouvir Skank, Alanis Morissette, Alejandro Sanz e Bon Jovi... De todos os concertos o que mais me tocou foi Alanis... Há muito que gosto das músicas dela e confesso que foi realmente muito bom. Se bem que o meu espírito estava muito longe, sem muita vontade... Fui com um objectivo e pelos vistos não foi bem o que aconteceu... Para além de pequenos stresses que nem sempre nos apercebemos que estão a acontecer. Já não tenho paciência para algumas birrinhas... De ser incompreendido... E depois ainda ficar como o mau da fita... Enfim... Mas lá se passou e acabou por ser um dia "mais ou menos" bem passado... Até o próprio concerto de Bon Jovi me surpreendeu!!!! Voltei a recordar mais uns momentos idos que se mostraram bem mais engraçados acompanhados da Ana e da Marta. foram quem me salvaram a noite... Pode ser que dentro de dois anos volte. Porque este ano, EU FUI...