O confronto do que os outros pensam ser o acertado ou o desejado e a vontade própria que cada um tem é perentório em tudo o que nos rodeia. Não se aceita de bom grado a diferença e em vez de tentar resolver os problemas que se apresentam à nossa frente, comentamos, falamos, barafustamos... E sofremos! Uma conversa, um pedido, umas cedências podem realmente mudar muitas vezes essas opiniões. O mesmo se passa com as tentações. Essas podem não passar de isso mesmo. São tentações. Não quer isso dizer que se passe ao acto. Também é verdade que não temos de aceitar essas atitudes. Mas o sentimento é uno e deseja-se passar dos confrontos para algo mais duradouro.Contudo, não se deve julgar os outros só por essas atitudes, pois há sentimentos e vontades que nem sempre são alcançáveis. Deixa-se uma porta aberta para a abertura e para a mudança. E uma das mudanças pode passar por um pedido de desculpas. Após aceites, é necessário uma longa conversa para que o confronto de ideais seja afinado. Não é simples, é um facto. Mas após reflexão, há coisas (como já mo tinham dito) que vão deixando de fazer sentido. Vai-se analisando o porquê de ter cometido tal infantilidade ou ter vincado tal posição. Agora já não fazem sentido... E até se sente vergonha de algumas posições. Tudo porque se vai crescendo e vendo quais as prioridades, quais as vontades que se tem e quais as asneiras cometidas.Mas tudo isso só se resolve se houver abertura das partes implicadas.
Nada como mostrar mais uns pensamentos num local onde possa extravasar... hehehe Deste feito, posso descarregar fustrações, pensamentos, passagens minhas, coisas que são importantes e que me dizem respeito...
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
O confronto de ideias
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Palavras levas o vento...!
ResponderEliminarTALVEZ DEPOIS
ResponderEliminardeixei de mim as frases que trocamos
os beijos e o tédio de os não ter
sem querer nós nos cegámos
sem querermos ver
as roupas e os livros não os trouxe
que se envelheçam cobertos de pó
por querermos que assim fosse
deixo-te só
recuso a sombra, triste véu sobre minha alma
quero-me longe e sem termores fujo de mim
esmorece o dia, cai a noite e nao se acalma
o querer saber qual a razão de ver-me assim
não sei ser razoável nem espero
no tempo que pediste pra nós dois
amar-te assim não quero
talvez depois
marcaste em mim a dúvida cinzenta
do sentimento que te unia a mim
sabê-lo não me alenta
melhor o fim
palavras, só palavras que como alento
seduzem a minha alma a quere-te tanto
atrais-me o pensamento como um quebranto
desculpa mas ainda não me facil deixar de vir aqui...
deixo-te um poema muito giro cantado pela nossa fadista.
josé almeida
Serás sempre muito bem recebido neste cantinho que também serve para ser teu.
ResponderEliminarBem haja pelo poema. Esse fado é tanto de bonito como de forte. e cantado pela nossa fadiste.