domingo, 27 de julho de 2008

Porto Côvo

Finalmente fui de férias... Este ano, como tinha de fazer o curso de surf, aproveitei e, com um grupo de amigos, fomos acampar para Porto Côvo. Foram umas férias fantásticas... Muito animadas, bem divertidas e com momentos únicos...
No primeiro dia, os homens montaram as tendas enquanto aguardavam a chegada das donzelas... Uma verdadeira aventura... Mas, no final, fomos considerados uns expertos na construção de tendas... E decidimos ir brindar a construção na pizzaria.

Tentamos aproveitar o que a vila tinha para nos oferecer e, afortunadamente, calhamos na semana do Festival de Musicas do Mundo em Sines... Que animação!!! então aproveitávamos para jantar pela e depois fomos a Sisnes, pois em Porto Corvo houve noites bem mais fracas...

Mas também é verdade que toda a conjuntura foi bem elaborada, pois na parte da manhã tinhamos aulas de surf, à tarde descansávamos e à noite... RAMBÓIA!!!! lol Desde jantares animados, Karaoke, copos, novas amizades, musica do mundo... Tudo aconteceu...

E algo ficou realmente na ideia de cada um: há muito que não acampávamos e essa esperiência mostrou-se bem mais animada do que o esperado... Deu vontade de ficar mais dias e de aproveitar o que nos era dado... Foram umas férias fantásticas, com a companhia indicada e com o reforço de verdadeiras amizades... Valeu a pena iniciar as férias desta forma.

Bem haja aos meus aconpanhantes... lol

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Momentos felizes

Esta manhã. fiz vigilância no Exame Nacional de física e Química A. Por sinal, era a minha última vigilância e para a grande maioria dos miudos. Alunos estes que, no ano seguinte, estarão no 12º ano, já que esta prova se destinava sobretudo aos alunos de 11º ano.
Enquanto eles realizavam o Exame, sentei-me e estive a observá-los por momentos. Olhei sobretudo na forma como se colocavam, na forma como se vestiam, como reagiam... Achei interessante. e veio-me à ideia que, no próximo ano lectivo, estes alunos irão ter uma projecção muito grande, onde passarão a ser os "meninos de 12º ano". Ou seja, os mais populares, os que estão quase a finalizar, os que terão um protagonismo importante e até relevante na comunidade escolar. Por vários motivos: porque os professores irão centrar mais a sua atenção na aquisição de conhecimento e na sua aprendizagem; porque, sem eles saberem, tornar-se-ão referências para os seus colegas mais novos; porque irão ter experiências que, essas sim, serão únicas para eles... Os temas de conversa estarão voltadas para esta última prova de fogo (para uns, salto para outra vida, para outros, finalização de uma etapa...)
Foi então que me veio à lembrança o meu 12º ano. E sorri. Muitas recordações me passaram pela cabeça. Muitos momentos foram reavivados e relembrados. Quando se está no secundário, há diversas clases de protagonistas: os populares, os indesejáveis, os tótós, os marrões, os parvos, os estúpidos, os brincalhões... Eu acho que me englobava, no inicio do ano lectivo, nos tótós e nos marrões. Mas o 12º ano trouxe-me coisas novas e experiências que eu levei no momento de ir para a faculdade. a minha postura mudou ao longo do ano e fui adoptando um novo estilo, tornando-me mais brincalhão e e porreiro, nunca chegando plenamente aos populares. Ainda bem! Antes assim. Fui aproveitando o que esse ano me foi dando... O que até foi muito! Desde a viagem de finalistas, ao baile, aos atritos com professores (pois agudizaram nessa altura...), aos exames e à media para entrar na faculdade. Todos esses momentos foram marcantes.
E agora olho para estes alunos e penso que para o ano serão eles a ter todo esse mundo pela frente. Eles irão passar todas as experiências que tanto ambicionaram. Muitos poder-se-ão até sentir desiludidos. Mas os que partirão este ano acabam sempre por dizer-lhes que foi um ano muito positivo, porreiro, espectacular. E esse elan vai ser levado na esperança de poder ser tão bom ou melhor do que no ano anterior. É um ano giro, onde quase tudo é permitido e ainda se vive na ilusão de que no ano seguinte outras experiências virão, pois sai-se de casa e ganha-se um novo estatuto. Rio-me e olho para eles na esperança que tenham um ano recheado de coisas boas...
Aos meus alunos de 12º ano.

domingo, 13 de julho de 2008

Novas descobertas, novas experiências

Ontem fui a Évora jantar e ver um espectáculo único. Tenho de confessar que tive duas novas experiências bastante agradáveis. Descobri que afinal até gosto de comida Japonesa. lol. tive algum receio de não gostar, se bem que, no que diz respeito a novos sabores, não sou tacânho e até estou aberto a novos conhecimentos e essências. Para além do restaurante ser muito giro, a comida cativou. Não achei que tivessem grandes diferenças entre a comida chinesa, tailandesa e coreana. O que diferenciou foi sobretudo a cor dos pratos e a sua apresentação. Comemos bem e foi sem dúvida um jantar animado. Muito volante.
Finalizamos de comer e fomos então ver um especáculo da Orquestra da Macedónia. Aí tive algum receio, pois não me sentía com disposição para ouvir esse género de música. Aqui errei, pois deduzi que, sendo uma Orquestra, iria ver algo que se identificasse com o nome. E descobri que não, que estava errado. A sua sonoridade é muito oriental, creio até que tem influências gregas e turcas... Associa-se muito aos filmes do realizador Custurica. Ou seja, é uma sonoridade de muito movimento, de muita animação, em que dificilmente conseguimos estar parados. dá vontade de estar sempe a dançar. No final do concerto, os músicos surpreenderam todos e saíram para a rua. Seguimo-los e tivemos direito a um espectáculo de fogo, protagonizado por Paquistaneses que brincavam ao som da Orquestra...
Rendí-me a esta noite. Foram novas experiências bem agradáveis. Sem dúvida que deu o cheirinho a verão, ao calor, a danças magrebes. Foi uma nova descoberta bem animada.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Roendo uma laranja na falésia...

Nunca escondi aos meus amigos que tinha uma certa simpatía pela pequena vila do litoral alentejano: a bela Vila de Porto Côvo. Estive uma vez mais nesta pequena vila e, aos meus olhos, continua a ter todo o seu explendor. Fico maravilhado a cada vez que vejo auqelas falésia, aquelas pequenas praias e auqelas pequenas casas típicas alentejanas que nos é apresentado. Claro que a evolução dos tempos tem apresentado algumas evoluções na vila, pois estão a tentar melhorar a qualidade de vida e adequar os espaços à procura.
Mas a verdade é que a vila não mudou assim tanto e tem simplesmente tentado dar alguma qualidade de vida aos cidadãos que aí habitam. Provávelmente, ainda voltarei este ano a esta vila para passar uns dias. Há pequenos cantos que são únicos e que quero voltar a descobrir.

Surfer boy

Esta semana tornei-me um pouco mais rebelde. Fui convidado a iniciar um curso de surf... Claro que na altura pensei que era de doidos e que não tinha perfil para tal, pois nem eu próprio me via a fazer esse desporto... Mas Fui! E gostei Bastante! Para além do mais, esta seria a melhor desculpa para iniciar algum desporto. Não tinha como escapar...
Ao inicio senti-me um pouco deslocado, como um peixe fora de água. E depois entramos no mar e aí as coisas complicaram um pouco... Tive de treinar e tentar apanhar a essência. E no momento em que consegui colocar-me de pé em cima da prancha, não quis mais parar! Dá um gozo muito grande conseguir "apanhar" um onda, tentar manter o equilibrio, e chegar à praia... Claro que esta foi a primeira experiência e tenho muito que aprender...
Mas ainda não acabou o curso... Faltam ainda algumas aulas e eu gostaria de aprefeiçoar e, quem sabe, realmente praticar...

terça-feira, 1 de julho de 2008

Nada como sair um pouco

Este fim-de-semana tive a necessidade de sair e de desaparecer... Optei por ir (mais uma vez) até Espanha e passar dois dias longe da vida rotineira e do trabalho. Tenho de admitir que esta viagem serviu também para colocar algumas ideias no lugar, sacar algumas conclusões e tentar consolidar algumas resoluções. Deu para me divertir, esquecer alguns disabores, e visitar mais um lugar fantástico e revisitado por mim...
Até neste último campo tenho de admitir que, como sempre, fiquei surpreendido e aqui apresento uma conclusão que há já algum tempo eu vinha já tendo. O nosso país vizinho tem uma política de protecção e de conservação única. É agradável chegar a qualquer lugar e ver os monumentos bem tratados. Dá gosto passear por todos esses locais. E mais. Aqui veto o velho comentário que os espanhóis não são simpáticos e que nunca nos conseguem entender. Uma língua estrangeira tem sempre os seus entraves e a cada uma está legitimada com maior ou menor dificuldade a sua aprendizagem. Está considerado que o castelhano é a lingua mais acessível do mundo. Daí a facilidade em aprender a língua. Mas deve-se questionar se lhes será fácil aprender outra língua. Eis que entra aí uma questão fonológica. Ou seja, ainda que o alfabeto escrito seja muito similar entre línguas, o alfabeto fonológico pode colocar alguns problemas no momento de dialogar... É que o castelhano é a língua que apresenta o alfabeto fonológico mais simplificado. Ou seja, falta-lhe alguns fonemas que estão na aprendizagem de uma nova língua.
Mas também não nos podemos esquecer que nós, quando chegamos a Espanha, nunca fazemos um esforço para falar correctamente o castelhano (falamos sim o portunhol) e eles nunca se queixaram pelo facto de não falarmos correctamente a sua língua. Poderiam também fazer este comentário. O importante, segundo eu, é que a comunicação fique estabelecida. Que nos consigamos entender...
Provávelmente, pensarão que estou a defender o castelhano e a Espanha, mas algumas coisas conseguem levar-me a esta conclusão. A realidade é que gostei deste fim-de-semana.