terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Sou recordado!! LOL

Hoje deparei-me com uma dedicatória num dos meus textos. Não conhecia a musica, nem sequer o interprete. Gostei.
O contexto prende-se com o ter sido recordado, ao som desta musica. Ser recordado é bom, quando os motivos são de agrado do visado.
De facto, as musicas podem ser um bom post it dos momentos que passamos. Recordamos tal sitio, aquela pessoa, um determinado momento, uma manhã especial... numa musica que esteja ou a passar ou que andemos a ouvir.
Por isso, e já que a manhã começou com este pensamento... :) Thank's

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Momento

A vida é feita de pequenos momentos. O segredo está em saber saborear cada um que nos é agradável. A sua continuação? Depende muito da conquista diária e da disposição em que nos posicionamos perante cada desafio.
Dei por mim a pensar que, após alguns anos de escrita no meu blog, o tema mais recorrente foi sempre destinado com um chavão não intencional: o MOMENTO. Dei por mim a pensar muitas vezes nesta palavra e sempre tentei contorná-la. Na maioria das vezes não me foi possível. Tenho de admitir que muitas das palavras se devem aos momentos que tenho vivido e à forma como reajo a cada um deles. Essa reflexão faz-me bem e obriga-me à ponderação, desabafando palavras que me são queridas, com ânimo e vontade de tornar o meu mundo melhor. Um pensante bem intencionado e ponderado saberá que assim deve ser.
No meu mundo entram muitas pessoas e saem algumas que podem voltar a encontrar-se noutro momento, noutra altura. Outros haverá que ficarão simplesmente na memória como uma recoradação de um momento. Procura-se sempre encontrar pessoas com quem nos identificamos no momento e que, de certa forma, nos fazem bem e nos vão moldando na grande aventura que é a vida.
Mas são os momentos presenciais e vividos ao minuto que nos dão sabor para continuar na luta que cada um tem de fazer consigo próprio. São palavras. Essas ecoam na nossa cabeça e tomam força no momento adequado.
Os objectivos que cada um traça para consigo dependem, também, dos momentos vividos e das oportunidades que são colocados como desafio. E muito! Há momentos em que acreditamos em tudo, só pelo ensejo de obter uma resposta que seja a mais agradável. É o desejo de que, no nosso mundo, as coisas sejam mais fáceis de digerir e que tomem um equilibrio. Nem sempre resulta, todos sabemos. Momentos de frieza, momentos de dureza, momentos de alegria, momentos de paz, momentos de descoberta, momentos de prazer, momentos de pura loucura, momentos de confusão, momentos de tristeza, momentos de desilusão, momentos de desejo, momentos de agitação, momentos de ternura, momentos de carinho, momentos de violencia, momentos de discusão... Enfim... Tantos momentos são falados todos os dias.
Mas de todos os objectivos, um se prende sempre nesse momento: o desejo crescer e saber viver dentro dos meus ideais. Todos temos vontade de ter momentos felizes e bons. Simples. Ser feliz no momento.
Porém, nem sempre o momento pode ser agradável e trazer o que queremos. Muitas vezes nem eram os que queriamos ou pensávamos vir a ter. É aí que se encontra um desafio mais duro. Todos os momentos têm algo a ensinar-nos. Mesmo aqueles que nós, de deliberada vontade, causamos. Se os cometemos nesse instante, é porque nos fazem sentido, no momento. Possivelmente, poderão ser uma asneira. Ou serão, até mesmo, uma verdadeira descoberta. Podem trazer novos caminhos e possivelmente, novos momemtos que nunca teriamos ponderado. Momentos felizes, talvez.
E sobre o momento, com certeza, voltarei a falar. Porque a vida é feita de momentos.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Hoje... Amanhã...

Todos os dias me levanto a perguntar porque me sinto tão só... Saio de casa, começo o meu dia, de uma forma quase telegráfica. Vagueio como um espectro por entre ruas e corredores, sempre rodeado de transeuntes que se fazem notar, por onde passam. Sinto que dou passos solitários. Paro. Penso. E continuo o meu caminho, errante e sozinho... Reflicto e finjo que as conclusões me vão amadurecendo, tornando mais amargo e crescido. As perguntas ecoam na minha cabeça. Todos querem uma resposta. Não há paciência. Ao longo dos segundos que vão passando, refugio-me no meu canto, nos meus sonhos e desejos, onde atenuo o lado negro de toda esta sensação. Neste meu mundo, estou protegido. Aqui, ando pelas linhas do raciocínio. Do meu raciocínio. Não tenho de responder a ninguém. Errante e possivelmente errado. Ficam sempre as ultimas palavras. Fica sempre o ultimo suspiro, que vem do âmago. Insatisfação, talvez. Despedimo-nos sem grande efusão. Isto porque a solidão pode ser agradável, mas também pode ser algo assustador. Há o medo de ficar só, de ficar privado da companhia das pessoas que nos rodeia. Isso traz angustia e tristeza. Muitos são os errantes da vida que partilham o mesmo sentimento. E todos paramos. Analisamos para ficar tudo igual. Não incomodamos. Deixamos que as coisas aconteçam e que, possivelmente, voltem ao seu lugar, de onde nunca deveriam ter saído. É cómodo.
E segue-se em frente. No momento em que nos afastamos, um falso sorriso de satisfação fica estampado no rosto. Para-se. Pensa-se. E, como estando só, vai-se planeando outros afazeres para ocupar o vazio que esse sentimento guarda cá dentro. O sorriso vai-se desvanecendo. Procura-se então o refugio. Caminha-se rapidamente para um lugar de conforto, onde nada, nem ninguém, pode invadir e ditar regras. Ao entrar nesse mundo, fecham-se as portas ao ambiente que lá fora se torna agoniante. Por hoje, encerra-se mais um capitulo. Por fim, o descanso. A protecção está ao alcance de cada um. Basta lutar contra os medos e contra a solidão. Mas por hoje, só hoje, quero estar só. É a frieza, eu sei... Mas amanhã será um novo dia, com novos pensamentos.