O tempo, que é tempo, tem coisas que só mesmo o tempo pode definir.
O tempo que se percorre, apresenta-se cada vez mais veloz, após a sua passagem.
Nada como a idade para mostrar que o tempo é escasso.
Mas é no tempo que reside toda a passagem de uma vida.
Uns com mais tempo, outros com menos.
Daí o tempo ter ligação a tudo o que se faz...
Há o tempo do sentimento,
Aquele que faz recordar bons momentos
O que confere as vivências com as pessoas de cada envolvência.
Ou o tempo do pensamento,
Que quando é necessário, faz pensar, reflectir, ponderar sobre todas as decisões tomadas.
Ainda o tempo profissional,
Que ocupa uma boa parte da vida,
Onde há momentos de tédio e de pura fustração,
Ou de verdadeiro prazer pelo que se está a desenvolver.
Não se pode dissociar o tempo ao lazer,
Aquele que todos sonham por poder gozar,
Podendo aproveitar cada hora, cada minuto, cada segundo,
desejando que esse momento seja prolongado...
A verdade é que o tempo mostra que, com ele, as coisas passam.
Mas algumas ficam.
Cada pessoa apresenta-se como o tempo:
Algumas vezes mais longínquo, outras vezes já tão perto.
O tempo tem o poder de curar tudo,
Ou então, tem o condão de agudizar o sentimento, a dor, o momento.
Mas o tempo será sempre associado a algo que não se pode negar:
Às recordações.
São essas que afirmam que o tempo vai passando,
Onde as gavetas do pensamento estarão sempre associadas.
Já é tempo de se dedicar ao tempo que se tem,
E de aproveitar os momentos e as recordações que o tempo faz questão de deixar.