Ainda acredito que a noite de Natal tem algo de mágico. Toda a envolvencia da aldeia é muito propicia a isso. Lareiras acesas, mesas postas, familias reunidas, rituais únicos que só acontecem uma vez num ano, tais como a Missa do Galo, o cacau quente, o reencontro, e sobretudo o madeiro - fogueira de grandes dimensões que serve para aquecer o Pequeno Menino. Algo que os antigos acreditavam ser uma oferenda. Do qual retiravam algumas brasas para se utilizar no fumeiro da missa do galo. E todos ganham um fascinio por esse momento hipnotizador e de conforto. Há alturas em que sentimos um calor dentro de nós. Algo aconchegante, reconfortante. É uma noite em que acreditamos na possibilidade de haver um mundo melhor, sem preocupações, depressões, e todos os outros -ões que se podem colocar aqui... Mas toda a alegria natalícia, creio, se deve às pessoas com quem partilhamos esta quadra. E a ausência de uma pessoa pode realmente fazer toda a diferença. Recordamos natais passados e relembramos quem está ausente. Estão presentes, ainda que ausentes.A todos um Bom
Natal.
Nada como mostrar mais uns pensamentos num local onde possa extravasar... hehehe Deste feito, posso descarregar fustrações, pensamentos, passagens minhas, coisas que são importantes e que me dizem respeito...
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
Madeiro
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ola...és um lindo!cheio de sentimentos prontos a saltar a qualquer momento! o pior é quando eles ficam dentro do coração e nos fazem doer a garganta de tanto os suportar em silêncio, gosto de ti , só porque sim nada mais...Deus de vez em quando da-nos alguem para amar para que as nossas dores e tritezas não se tornem tão penosas e conhecer-te fez-me bem....ler o que escreves é como se pudesse entrar dentro de ti sem nunca te ter visto, continua a escrever que eu vou continuar a ler ............gosto muito de ti
ResponderEliminarCristina Grácio
No Alcaide o grande madeiro
ResponderEliminarAguarda em frente da fria pedra
Jamais esqueço o seu cheiro
Alumias nossos corações
Alegria e bem-haja
Para todos grandes beirões
O cheiro único da madeira queimada, a magia no cume como se de um castelo se tratasse... Por muitos anos e km de distância, jamais esqueço a aldeia de pedra, escondida por trás das vestes do Santo que de rôxo veste.
Beijos.